O Tribunal Popular do Júri condenou os réus Eduardo de Sousa Silva e Antônio Luis Pereira dos Santos a 18 anos e 20 anos e 04 meses, respectivamente, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver de Sérgio Luís Monteiro Bezerra Júnior, além de organização criminosa. A vítima foi sequestrada por membros do Bonde dos 40, no centro de Teresina, e executada em uma sessão do Tribunal do Crime, em 21 de março de 2023. O julgamento aconteceu na segunda-feira (24).
As investigações do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa concluíram que a vítima foi levada a Eduardo de Sousa Silva e Antônio Luis Pereira dos Santos, por meio de uma mulher até a Praça da Bandeira, para consumir drogas.

No local, ele foi abordado por integrantes do Bonde dos 40, que atuam em Timon e Teresina. O grupo suspeitou que Sérgio Luís fosse membro de uma facção rival e o levou a um prédio abandonado, próximo ao Mercado Central, onde decidiram que ele fazia parte do PCC, sem nenhuma comprovação concreta.
Após essa ocorrência, Sérgio Luís desapareceu e seu corpo somente foi localizado no segundo semestre de 2023, na região das torres de transmissão, na Taboca do Pau Ferrado, zona sudeste de Teresina.
Ao todo, foram identificadas seis pessoas envolvidas no crime e todas elas foram presas preventivamente pela Polícia Civil. A Justiça determinou o desmembramento do processo, a fim de individualizar a conduta de cada réu, dividindo o procedimento em três.
Rapidinhas
Acusados de sequestrar e matar jovem aguardam julgamento
Os réus Mariana Raíssa de Sousa Neves, Francisco de Assis Nunes da Silva, Ítalo Rangel Santos dos Reis, e Pablo Rangel Veloso de Araújo, já denunciados pelo crime de homicídio de Sérgio Luís Monteiro Bezerra Júnior, aguardam julgamento do Tribunal Popular do Júri.
Para a Polícia Civil, todos eles integram um núcleo do Bonde dos 40, composto principalmente por indivíduos da cidade de Timon, que se deslocavam para o Centro de Teresina, onde ocupavam o espaço entre a Praça da Bandeira e o Mercado Central para vender drogas e controlar a área em nome do Bonde dos 40.
Motorista de aplicativo foi morto como queima de arquivo
O motorista de aplicativo, Felipe Camargo de Sousa Amorim, 23 anos, encontrado morto na manhã dessa segunda-feira (24), no Rodoanel de Teresina, foi morto como queima de arquivo, por ter testemunhado a execução do colega Vitor Gabriel, que já tinha registro criminal.

A Coluna apurou que Vitor Gabriel foi atraído por duas mulheres para um condomínio no Vamos Ver o Sol, onde ele acabou sendo morto. Felipe Camargo, que acompanhava Vitor, foi colocado no porta-malas de um veículo e, logo mais, ele foi assassinado e teve o corpo arremessado às margens do Rodoanel de Teresina.
*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1
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