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Colunista Brunno Suênio
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Polícia Civil pede prorrogação das prisões de influencers alvos da Operação Jogo Sujo II

Um dos oito alvos de mandados de prisão ainda encontra-se foragido, o Robin da Carne.

A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI), pediu a prorrogação das prisões dos influencers Pedro Lopes Lima Neto (Lokinho), Letícia Ellen Negreiro de Abreu, Diogo Macedo Basílio (Diogo Xenon), Milena Pamela Oliveira Silva, Brenda Raquel Barbosa Ferreira, Douglas Guimarães Pereira Neves e Marta Evelin Lima de Sousa, mais conhecida como Yrla Lima, alvos da Operação Jogo Sujo II, deflagrada na última quarta-feira (09), em Teresina, Timon e Caxias, no Maranhão.

A representação pela prorrogação se deu pela ação deliberada dos investigados em não colaborar com a Polícia Civil. Em razão disso e dada a necessidade de maior prazo para a análise de novos elementos de prova que surgiram nas últimas 24 horas, a autoridade policial requisitou ao Poder Judiciário a prorrogação da prisão temporária por mais 5 dias.

Foto: Reprodução/InstagramDouglas Guimarães, Brenda Raquel, Milena Pamela, Pedro Lopes (Lokinho), Yrla Lima, Letícia Ellen e Diogo Xenon
Douglas Guimarães, Brenda Raquel, Milena Pamela, Pedro Lopes (Lokinho), Yrla Lima, Letícia Ellen e Diogo Xenon

Um dos 8 alvos de mandados de prisão ainda resta ser preso. Trata-se de Antônio Robson da Silva Pontes, o Robin da Carne, que desde a deflagração da operação afirma, por meio de sua defesa, que irá se apresentar.

Entenda o caso

A Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) deflagrou a Operação Jogo Sujo II que tem como alvos influencers de Teresina, que utilizavam suas redes sociais, em especial o Instagram, para promover jogos de azar ilegais, como o Jogo do Tigrinho, operados por plataformas clandestinas hospedadas em servidores no exterior, que não estão sujeitas à regulamentação fiscalizatória nacional.

Durante a apuração, verificou-se que os influenciadores digitais, que possuem grande número de seguidores, eram contratados pelas plataformas de jogos de azar para divulgar diariamente novas oportunidades de apostas, exaltando supostos benefícios e chances de lucro.

Padrão de vida incompatível com a renda dos investigados

Os policiais constataram que os influenciadores alvos de prisão temporária exibiam constantemente bens de luxo, como carros, casas de alto padrão, viagens e jantares caros, criando a ilusão de que os jogos de azar são uma forma viável de se obter uma vida de luxo.

O levantamento produzido pela investigação da Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) permitiu aos policiais evidenciarem uma movimentação financeira astronômica, comparada aos ganhos auferidos de forma legal.

*** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do GP1

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