O Piauí enfrenta um aumento na taxa de abandono do tratamento da tuberculose, que subiu de 6,7% em 2022 para 7,3% em 2023, ultrapassando a taxa limite de 5%. A situação alarmante foi discutida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) no VI Fórum Estadual Integrado de Tuberculose e Hanseníase.
Com o abandono do tratamento, o risco de morte pela doença também aumenta. Em 2022, a taxa de mortalidade era de 4,6%. Os dados de 2023 ainda estão sendo consolidados, mas os números preliminares já indicam uma taxa de mortalidade de 4,6%. A Coordenadoria de IST’s da Sesapi enfatiza a necessidade de implementar esforços para reduzir o abandono do tratamento, aumentar a adesão do paciente e, consequentemente, diminuir as mortes pela doença no Piauí.
Por outro lado, o estado apresentou uma queda nos casos de hanseníase multibacilar nos últimos dois anos, passando de 153 casos em 2022 para 146 em 2023. No entanto, muitos casos ainda estão sendo diagnosticados tardiamente, o que prejudica o tratamento e a cura da doença.
O diagnóstico tardio da hanseníase multibacilar é preocupante, pois essa forma da doença mantém a cadeia de transmissão e pode causar incapacidades físicas. A Sesapi trabalha com profissionais de saúde para destacar a necessidade de diagnóstico precoce e tratamento da doença, que teve uma taxa de cura de 82,1% dos casos em 2023.
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