Neste domingo (16), o secretário Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, informou que pelo menos 300 pessoas procuraram atendimento médico na capital fluminense devido às altas temperaturas.
Segundo Soranz, os principais problemas registrados foram desidratação e descompensação de doenças cardíacas. “A Secretaria já percebe um aumento significativo na busca por emergências devido ao calor, principalmente por desidratação e agravamento de doenças crônicas. Só em janeiro, estimamos que mais de 3.000 pessoas foram atendidas com problemas relacionados ao calor”, afirmou.
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O secretário também alertou que crianças e idosos merecem atenção especial, pois, por fatores biológicos, tendem a sentir menos sede e, consequentemente, correm mais risco de desidratação. Ele destacou ainda que, somente neste ano, dois bebês foram internados com problemas causados pelo calor extremo.
Onda de calor deve se intensificar
A previsão indica que os próximos dias serão ainda mais quentes no Rio de Janeiro. De acordo com o sistema Alerta Rio, as temperaturas podem bater um novo recorde para fevereiro.
Na segunda-feira (17) e terça-feira (18), a sensação térmica deve superar os 41,8°C registrados em fevereiro de 2023 na estação de Irajá. Além disso, um levantamento do Centro de Inteligência Epidemiológica apontou que, nos primeiros 45 dias de 2025, a capital fluminense esteve com índice de calor acima do nível 1 (36°C) em 27 dias.
Prefeitura adotou medidas de emergência
Durante a coletiva deste domingo, o prefeito Eduardo Paes anunciou um plano de ação caso a cidade atinja o nível 4 de calor — quando as temperaturas variam entre 40°C e 44°C e há previsão de permanência ou aumento por pelo menos três dias consecutivos.
Entre as medidas adotadas estão: Abertura de 58 pontos de resfriamento espalhados pela cidade; Paradas estratégicas para hidratação de trabalhadores expostos ao sol; Reforço na rede municipal de saúde para atender possíveis casos de agravamento devido às altas temperaturas.
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