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Teresina - Piauí

Justiça nega liberdade a empresário acusado de ameaçar vizinhos com fuzil em Teresina

A decisão do desembargador Joaquim Dias de Santana Filho foi dada nessa terça-feira (18).

O desembargador Joaquim Dias de Santana Filho, do Tribunal de Justiça do Piauí, indeferiu, nessa terça-feira (18), o pedido de liminar em um habeas corpus impetrado em favor do empresário Tarciano Vinícius de Castro Mourão. Ele foi indiciado pelos crimes de perturbação do sossego e disparo de arma de fogo em via pública.

O caso teve início em 29 de janeiro de 2025, quando Tarciano Vinícius foi preso em flagrante por disparos de arma de fogo e posse de arma de uso restrito. Embora tenha recebido liberdade provisória com medidas cautelares após audiência de custódia realizada no dia seguinte, o Juízo da Central de Inquéritos de Teresina/PI decretou sua prisão preventiva em 04 de fevereiro.


Foto: Reprodução/InstagramTarciano Vinícius Mourão foi preso durante operação da SOI
Tarciano Vinícius Mourão foi preso durante operação da SOI

Na sua decisão, o desembargador enfatizou a ausência de ilegalidade no decreto de prisão preventiva, ressaltando que este está devidamente fundamentado nos requisitos legais previstos no Código de Processo Penal. A decisão destaca a necessidade de garantir a ordem pública, considerando a gravidade concreta da conduta, evidenciada pela prática de disparos em via pública movimentada, e o risco de reiteração delitiva, demonstrado pelas consecutivas denúncias e procedimentos contra o acusado.

Um ponto crucial na decisão foi a menção à extensa lista de procedimentos criminais aos quais Tarciano Vinícius responde, incluindo um processo por porte ilegal de arma de fogo. O magistrado também considerou que medidas cautelares alternativas seriam insuficientes e inadequadas, dada a contumácia do acusado na prática de infrações.

O desembargador determinou que a autoridade coatora preste informações sobre o pedido de habeas corpus no prazo de 5 dias. O mérito do habeas corpus será analisado posteriormente pela 2ª Câmara Especializada Criminal do Tribunal.

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