Germana Chaves
O deputado federal Flávio Nogueira (PT-PI) confidenciou ao GP1, nesta sexta-feira (25), que a tão falada reforma ministerial só deverá ocorrer no fim deste ano. Até lá, de acordo com o parlamentar do Partido dos Trabalhadores, se houver mudanças, elas serão mais pontuais, para acomodar aqueles líderes que pretendem votar junto com os interesses da gestão Lula (PT).
Flávio chamou atenção para a necessidade do Governo Federal em ter votos suficientes no Congresso Nacional, para aprovar matérias importantes para a governabilidade do País. Desse modo, entram nesse campo de debates o Progressistas, o Republicanos e até mesmo o PL, que segundo Nogueira, tem parlamentares que estão afinados com o Palácio do Planalto.
“Quanta a reforma ministerial, será possivelmente no fim do ano. O que se pensa em Brasília, neste momento, pode ser uma coisa mais pontual em um arranjo para os outros que querem participar das votações, que são importantes. Não esquecer que o presidente Lula tem muita coisa a ser aprovada no Congresso e já fez muito”, observou o deputado.
O parlamentar piauiense, esclareceu ainda que Lula trabalha não somente com partidos de modo mais abrangente, mas também, com deputados dissidentes que divergem das orientações da legenda de origem.
“O presidente pode estar conversando com partidos individualmente, como o Republicanos que é de centro/direita, um partido homogêneo e que pode trabalhar nesse sentido. O próprio PP, que tem uma parte que está votando com os projetos do Governo. Ainda tem o PL, que mesmo sendo mais ligado ao ex-presidente Bolsonaro, tem uma parte que está votando com o Governo também. Então, o presidente Lula saberá trabalhar por partidos e também com deputados dissidentes”, acrescentou Flávio Nogueira.
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