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Política

Marcelo Castro rebate discurso sobre desgaste do Governo do Piauí

"Se tem um grupo que está dominando o estado e estou satisfeito, vou ficar com vontade de votar", disse.

O senador Marcelo Castro, presidente estadual do MDB, rebateu nesta quarta-feira (27) o discurso da oposição sobre a população estar cansada do Governo que tem comandado o Piauí nos últimos 20 anos e que, por isso, Sílvio Mendes (União Brasil) deve ser eleito governador em outubro, derrotando o candidato da base, Rafael Fonteles (PT).

“Eu penso exatamente o contrário. Se eu sou eleitor e tem um grupo político que está dominando o estado e eu estou satisfeito com esse grupo político que está governando o estado, isso vai me cansar? Não, pelo contrário. Isso vai me gratificar e eu vou ficar mais satisfeito e com vontade de votar mais nesse grupo”, afirmou Marcelo Castro.


Foto: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
Marcelo Castro

Marcelo disse ainda que a comparação que é feita com Teresina quando o PSDB perdeu as eleições em 2020 depois de quase 30 anos no poder não é válida. “O caso do PSDB aqui em Teresina é diferente. O que aconteceu é que o PSDB quebrou a sua marca de um partido popular e se elitizou. Eles não gostam quando eu digo que PSDB de Teresina se ‘perfelizou’. Nós entregamos ao PSDB um comando que era do Wall Ferraz popular e depois de lá para cá a coisa vem evoluindo e eles foram se elitizando”.

“A prova disso é que se você pegar a votação de Teresina você vai ver que os bairros centrais de Teresina, classe média, classe média alta, os ricos, o Centro, o Jockey, bairro de Fátima deram uma vitória muito grande para o PSDB. Eles perderam nos bairros populares. O Dr. Pessoa ganhou nos bairros populares e perdeu para os bairros de classe média Alta”, completou Marcelo Castro.

Para o senador, o PSDB abandonou a sua essência popular para se dedicar à população com uma renda aquisitiva maior. “Então, o que aconteceu com o PSDB foi isso aí, ele abandonou o seu compromisso original de fazer administrações populares, voltadas para a população e se preocupou mais com as elites, se elitizou e esqueceu dos pobres. Foi isso que aconteceu. Esse não é o nosso caso, pelo contrário, a nossa marca é a de trabalhar para os mais pobres, para os mais carentes, para os mais necessitados”, concluiu Marcelo Castro.

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