O deputado Fábio Novo (PT) afirmou, nesta segunda-feira (18), que as reações negativas por parte de alguns “novos” petistas já foram resolvidas após a escolha de seu nome para ser o líder do bloco formado pelo PT e Solidariedade, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).
Os novos filiados a sigla alegaram que não foram ouvidos para a escolha de liderança do bloco, mas segundo Fábio Novo, a discussão ficou como encerrada entre correligionários.
“O que aconteceu foi que nós terminamos uma sessão na Assembleia e dessa sessão o nosso líder do Governo [Francisco Costa] chamou para uma reunião e alguns deputados não estavam presentes porque tinham atribuições no interior”, contou.
Ainda segundo o ex-secretário, ocorreu apenas uma falha de comunicação. “Acho que houve uma falha de comunicação, depois o próprio líder do Governo conversou com todos os deputados e explicou a situação e todos os deputados foram unânimes em dizer que não havia veto ao nome do deputado Fábio Novo”, completou o deputado.
De acordo com o petista, os colegas gostariam apenas de terem sido informados sobre a reunião e não houve má-fé por parte do deputado Francisco Costa. “Eles apenas gostariam de ter sido comunicados da reunião, claro, naquele momento, mas também o nosso líder do governo não agiu de má-fé, porque precisava decidir ali para encaminhar os nomes para a mesa diretora e alguns dos deputados não estavam presentes no dia daquela sessão porque já tinham também assumido os compromissos com suas bases no interior, mas está tudo tranquilo”, concluiu Fábio Novo.
Liderança do bloco PT/SDD
No último dia 7 de abril, o deputado Fábio Novo foi escolhido para liderar o bloco entre o PT e Solidariedade, que conta com 12 deputados do PT e um do SDD, presidido pelo deputado Evaldo Gomes. A escolha de Novo para liderança gerou reação de alguns deputados estaduais que se filiaram ao PT em março deste ano, na janela partidária. Eles reclamaram de não terem sido consultados sobre a definição do nome de Fábio.
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