O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados aprovou o relatório do deputado Flávio Nogueira (PDT) que pedia o arquivamento da representação contra Glauber Braga (PSOL-RJ). O relatório foi aprovado por 10 votos a 0 nesta terça-feira (23).
Durante uma audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça em julho, Braga chamou o ministro Sérgio Moro de “juiz ladrão”. Em setembro o PSL abriu o processo contra o deputado, alegando que ele quis ofender a honra e a dignidade do ministro e por isso pedia a cassação de seu mandato.
- Foto: Alef Leão/GP1Flávio Nogueira
Na última semana Braga pode se defender das acusações, que ele avaliou como sendo “retaliação política” e explicou que fez uma analogia a um termo usado no futebol. O deputado acrescentou que “quem fala a verdade não merece castigo”.
No relatório o deputado piauiense Flávio Nogueira disse que era possível perceber que a representação queria apenas “causar prejuízo” a Glauber Braga, já que pedia a cassação do parlamentar. Flávio disse que a fala do parlamentar “sequer configura falta de decoro parlamentar”.
“O representado não extrapolou as prerrogativas inerentes ao mandato, na medida em que explicitou sua opinião política sobre eventos que suscitam intensos debates e comoção nacionais”, disse o relator.
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