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Marcelo diz entender insatisfação de João Henrique com aliança

Com a aliança, o PMDB irá assumir quatro cargos no governo e ainda fechou apoio para a reeleição de Wellington Dias em 2018.

A decisão do PMDB de ingressar no governo de Wellington Dias (PT) deixou alguns peemedebistas insatisfeitos. O presidente nacional do Sesi, João Henrique de Almeida Sousa, é um dos peemedebistas que já se manifestou por diversas vezes contra essa aliança e que já anunciou o interesse em disputar o governo estadual em 2018.

Ao GP1, o presidente estadual do PMDB, o deputado federal Marcelo Castro, explicou que a aliança foi fechada após a aprovação da maioria dos membros. Apesar de não ter o apoio de todos os membros, o parlamentar afirmou que é normal ter divergências.


  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Marcelo CastroMarcelo Castro

“Essa é uma coisa simplesmente tranquila e pacificada dentro do partido. O partido não tem dono, é uma conjugação de esforços, de pessoas que propugnam o mesmo ideal, que trabalham pelas mesmas causas. Há divergências dentro de qualquer partido, isso é salutar e saudável. É desejável, é bom que seja assim e isso só fortalece a democracia”, afirmou.

Com a aliança, o PMDB irá assumir quatro cargos no governo e ainda fechou apoio para a reeleição de Wellington Dias em 2018.  Sobre o posicionamento de João Henrique, ele disse entender o fato do presidente nacional do Sesi ser contra a aliança, já que ele tem interesse em ser candidato ao governo, mas explicou que a decisão do partido precisa ser respeitada.

  • Foto: Lucas Dias/GP1João HenriqueJoão Henrique

“O ex-ministro João Henrique é um peemedebista histórico. Foi deputado federal, foi ministro dos transportes, foi presidente nacional dos Correios e é hoje o presidente nacional do Sesi. É uma figura histórica e de destaque. Ele tem o legítimo direito de pleitear seu projeto político, de pleitear a sua candidatura, mas todo partido tem o legítimos direto de tomar  as suas decisões. Quando o governador nos convidou, eu levei esse convite ao PMDB e praticamente por unanimidade todos aceitaram participar do governo”, explicou.

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