Nesta quinta-feira (31), a presidente Dilma Rousseff exonerou dois indicados pelo PMDB para o executivo. O governo tentará agora conquistar votos contra o impeachment junto ao PP, PSD e PR.
O diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Denocs), Walter Gomes de Souza, foi demitido nesta manhã. O exonerado foi indicado pelo peemedebista Henrique Eduardo Alves, que deixou o ministério do Turismo antes mesmo do desembarque do PMDB.
O outro exonerado foi Rogério Abdalla, que era diretor da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) a pedido da bancada do PMDB do Senado.
Após o anúncio do rompimento com o governo, na terça-feira (29), o vice-presidente do partido, Romero Jucá (RR), disse que a partir daquele momento ninguém estava autorizado a "exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB".
Apesar da fala de Jucá, seis ministros peemedebistas ainda continuam a frente de ministérios: Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde), Helber Barbalho (Portos), Celso Pansera (Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Mauro Lopes (Aviação Civil).
Kátia e Pansera afirmaram que não vão deixar as pastas. O piauiense Marcelo Castro afirmou em entrevista ao O Globo, nesta quinta-feira (31), que só vai deixar o ministério “amarrado”.
Negociações
O governo deve oferecer cargos para o PR, PP e PSD, que integram a base aliada atualmente, mas que ainda não decidiram se permanece ou não com Dilma após a saída do PMDB.
Além de ministérios, Dilma negocia cargos no 2º e 3º escalão, incluindo presidência de estatal. Petistas preferem, inclusive, abandonar seus cargos para acomodar partidos pequenos e salvar Dilma de um possível impeachment.
Imagem: Eraldo Peres/APDilma Rousseff
O diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Denocs), Walter Gomes de Souza, foi demitido nesta manhã. O exonerado foi indicado pelo peemedebista Henrique Eduardo Alves, que deixou o ministério do Turismo antes mesmo do desembarque do PMDB.
O outro exonerado foi Rogério Abdalla, que era diretor da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) a pedido da bancada do PMDB do Senado.
Após o anúncio do rompimento com o governo, na terça-feira (29), o vice-presidente do partido, Romero Jucá (RR), disse que a partir daquele momento ninguém estava autorizado a "exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB".
Apesar da fala de Jucá, seis ministros peemedebistas ainda continuam a frente de ministérios: Kátia Abreu (Agricultura), Marcelo Castro (Saúde), Helber Barbalho (Portos), Celso Pansera (Tecnologia), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Mauro Lopes (Aviação Civil).
Imagem: DivulgaçãoMarcelo Castro
Kátia e Pansera afirmaram que não vão deixar as pastas. O piauiense Marcelo Castro afirmou em entrevista ao O Globo, nesta quinta-feira (31), que só vai deixar o ministério “amarrado”.
Negociações
O governo deve oferecer cargos para o PR, PP e PSD, que integram a base aliada atualmente, mas que ainda não decidiram se permanece ou não com Dilma após a saída do PMDB.
Além de ministérios, Dilma negocia cargos no 2º e 3º escalão, incluindo presidência de estatal. Petistas preferem, inclusive, abandonar seus cargos para acomodar partidos pequenos e salvar Dilma de um possível impeachment.
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