O jornalista Gerson Camarotti, através do seu Blog do Camarotti no site G1, afirmou que o Partido Progressista (PP) ameaça dizer que Dilma Rousseff (PT) sabia do esquema da Petrobras, após a Polícia Federal (PF) cumprir mandado de busca e apreensão na casa do senador piauiense e presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, na Operação Lava Jato.
Diante da situação de constrangimento que ficou o senador Ciro Nogueira e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que também foi alvo da Polícia Federal, os membros do PP estão ensaiando uma reação, que consiste em um discurso em defesa dos membros do partido e expor que presidente Dilma Rousseff sabia do esquema da Petrobras, fato negado por ela até então.
O jornalista afirma que três dirigentes do partido, que preferiram não se identificar, afirmaram que a presidente Dilma sabia do esquema de corrupção na Petrobras, que seria uma herança do governo Lula.
“A bancada do PP queria manter Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Mas, de acordo com os dirigentes do PP, Dilma reagiu: “Não vou manter o Paulo Roberto Costa. Ele está envolvido num esquema pesado na Petrobras. Ele está fora”, teria dito a presidente.
Paulo Roberto Costa caiu logo depois da conversa de Dilma com o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro. “Essa coisa da Dilma dizer que não sabia de nada não se sustenta. Os fatos mostram que ela sabia do esquema. E que só depois de um bom tempo no governo é que fez as mudanças na Petrobras”, observou um dirigente do PP”, afirma o jornalista Gerson Camarotti.
Acusações contra Ciro
Segundo informações do Estadão, o PP de Ciro Nogueira e Negromonte montaram uma "estrutura criminosa estável e perene" no esquema, nas palavras de Jano, atuando de forma organizada e recebiam mensalmente propina por intermédio do doleiro Alberto Youssef.
Segundo as apurações da Operação Lava Jato, a bancada na Câmara levava entre 1,2 milhão de reais e 1,5 milhão de reais todos os meses, enquanto os líderes, responsáveis pela distribuição do dinheiro, embolsavam de 250.000 reais a 500.000 reais mensais.
Uma das empresas citadas por Youssef como pagadoras da propina ao partido é a Mendes Júnior. Em depoimento à Justiça, o doleiro disse que a empreiteira aceitou o pagamento de comissão em troca de um contrato junto a refinaria de Paulínia (SP) e de Araucária (PR) em 2010. O valor do contrato teria sido de 500 milhões de reais, sendo que a fatia destinada ao PP era de 1% sobre o custo total. Os ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Mário Negromonte foram apontados como os receptores das comissões destinadas ao PP.
Nogueira foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos destinatários da propina, conforme revelou VEJA. Já Pizzolatti é suspeito de receber propina no esquema de corrupção da Petrobras, conforme depoimento de delatores. Ele é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles que apura formação de quadrilha.
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Diante da situação de constrangimento que ficou o senador Ciro Nogueira e o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), que também foi alvo da Polícia Federal, os membros do PP estão ensaiando uma reação, que consiste em um discurso em defesa dos membros do partido e expor que presidente Dilma Rousseff sabia do esquema da Petrobras, fato negado por ela até então.
O jornalista afirma que três dirigentes do partido, que preferiram não se identificar, afirmaram que a presidente Dilma sabia do esquema de corrupção na Petrobras, que seria uma herança do governo Lula.
Imagem: DivulgaçãoSenador Ciro Nogueira (PP)
A presidente sempre afirmou que não sabia do esquema de corrupção, mas em uma conversa com a cúpula do PP, ela teria demostrado que sabia o que estava acontecendo. A conversa teria acontecido em 2012, logo após a posse do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP).“A bancada do PP queria manter Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Mas, de acordo com os dirigentes do PP, Dilma reagiu: “Não vou manter o Paulo Roberto Costa. Ele está envolvido num esquema pesado na Petrobras. Ele está fora”, teria dito a presidente.
Paulo Roberto Costa caiu logo depois da conversa de Dilma com o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro. “Essa coisa da Dilma dizer que não sabia de nada não se sustenta. Os fatos mostram que ela sabia do esquema. E que só depois de um bom tempo no governo é que fez as mudanças na Petrobras”, observou um dirigente do PP”, afirma o jornalista Gerson Camarotti.
Imagem: ReproduçãoBlog do Camarotti
Imagem: ReproduçãoBlog do Camarotti
Acusações contra Ciro
Segundo informações do Estadão, o PP de Ciro Nogueira e Negromonte montaram uma "estrutura criminosa estável e perene" no esquema, nas palavras de Jano, atuando de forma organizada e recebiam mensalmente propina por intermédio do doleiro Alberto Youssef.
Segundo as apurações da Operação Lava Jato, a bancada na Câmara levava entre 1,2 milhão de reais e 1,5 milhão de reais todos os meses, enquanto os líderes, responsáveis pela distribuição do dinheiro, embolsavam de 250.000 reais a 500.000 reais mensais.
Uma das empresas citadas por Youssef como pagadoras da propina ao partido é a Mendes Júnior. Em depoimento à Justiça, o doleiro disse que a empreiteira aceitou o pagamento de comissão em troca de um contrato junto a refinaria de Paulínia (SP) e de Araucária (PR) em 2010. O valor do contrato teria sido de 500 milhões de reais, sendo que a fatia destinada ao PP era de 1% sobre o custo total. Os ex-deputados João Pizzolatti (SC) e Mário Negromonte foram apontados como os receptores das comissões destinadas ao PP.
Nogueira foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa como um dos destinatários da propina, conforme revelou VEJA. Já Pizzolatti é suspeito de receber propina no esquema de corrupção da Petrobras, conforme depoimento de delatores. Ele é alvo de quatro inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles que apura formação de quadrilha.
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