Gilberto Paixão diz que falta habilidade em Firmino para executar as emendas dos vereadores

Em entrevista ao GP1, o vereador Gilberto Paixão (PT) comentou a denúncia da vereadora Graça Amorim (PTB) de que a prefeitura de Teresina não está executando emendas dos vereadores da oposição.

Para o vereador, isso acontece porque falta habilidade no prefeito Firmino Filho (PSDB) e que algumas das suas emendas realmente não foram executadas. Atualmente as emendas dos vereadores são impositivas, ou seja, o prefeito é obrigado a executar as obras.
“Realmente muitas emendas [dos vereadores] não foram realizadas. Algumas das minhas foram. Eu tinha duas emendas de 2013, que foram realizadas, que eram pequenos os recursos né. Pouco mais de R$ 170 mil. Um calçamento no Santo Antônio e um campo society no Monte Alegre. Esses duas foram executadas, menos o campo que não foi concluído ainda, e está com a obra parada. Temos emendas em 2014 que não saíram do papel. Algumas estão sendo licitadas, outras contratadas, e já estamos quase em junho. E é onde a gente começa medir o tempo para executar a obra e terminar até o final do período”, disse.

O vereador afirmou que outro caso é o do Orçamento Popular que há muitos anos não está sendo executado.

“Temos orçamento popular desde 2010 ou 2011 que ainda está para ser realizado. Fizemos um acordo com o prefeito Firmino de ele fazer o do ano, e os mais seis milhões dos anos anteriores. Seriam em média aí pouco mais de R$ 26 milhões de recursos para obras do orçamento popular que são algumas obras prioritárias que a comunidade escolhe. São em sua maioria, escolas, creches, postos de saúde, em fim. Essas obras desse orçamento realmente não foram postos em prática”, enfatizou.
Paixão disse que estuda colocar as emendas do Orçamento Popular como impositivas. “O orçamento foi criado com a intenção de ter a participação das lideranças sociais né. Para que pudessem estar contribuindo com a gestão, mas esse orçamento não é impositivo, ou seja, não tem lei que a regulamente. Tentei criar uma lei regulamentando, mas por questão de inconstitucionalidade ela não foi aprovada na comissão. Vou reedita-la e tentar sensibilizar a Câmara, porque precisamos fazer isso. Pois é obrigação do gestor cumprir com o orçamento popular”, finalizou.

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