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Política

Gilberto Paixão diz que falta habilidade para Dilma articular com os aliados insatisfeitos

"Então, falta habilidade [para fazer articulações]. Há uma parte dos aliados que estão insatisfeitos. Estão comendo, mas estão miando", declarou o vereador em entrevista ao GP1.

O vereador Gilberto Paixão (PT) comentou, em entrevista ao GP1, a alta rejeição sofrida pela presidente Dilma Rousseff (PT). Para o petista a crise que o país está passando levou a essa avaliação negativa, mas que esse momento irá passar.

Segundo pesquisa do Ibope, 64% dos brasileiros desaprovam o governo da presidente Dilma. Além disso, muitos aliados da presidente não estariam satisfeitos com a sua posição no governo.
Imagem: Lucas Dias/GP1Vereador Gilberto Paixão(Imagem:Lucas Dias/GP1)Vereador Gilberto Paixão
“Eu acho que falta habilidade de Dilma. Quem está contra ela? São os seguimentos partidários que querem abocanhar muito mais do governo. E ela sempre foi muito dura nesse negócio de toma lá da cá. Ela não aceita. Então, falta habilidade [para fazer articulações]. Há uma parte dos aliados que estão insatisfeitos. Estão comendo, mas estão miando. Então, isso é normal e natural dentro da política”, avaliou.

O vereador comentou a rejeição que a presidente Dilma vem sofrendo. Para Paixão, a presidente vem realizando um bom mandato.

“Essa rejeição se dá por essas grandes ações da mídia em dizer que o país está mal. O emprego está estável no Brasil, existem algumas localidades, que isso é sazonal, que têm também a visão da corrupção, de que aqui o PT constitui um grupo de corruptos e lá fora do Brasil, a visão é outra. Que aqui nós estamos combatendo a corrupção, pois aquilo sempre existiu na Petrobras. Desde que o Lula assumiu existe independência do Ministério Público, da Polícia Federal e cadeia para os de colarinho branco, e nunca teve isso antes sem interferência do Estado. No Governo do Fernando Henrique Cardoso se dizia que o que é bom a gente propaga e o que é ruim a gente empurra para debaixo do tapete e nós não aceitamos isso. Não é essa a nossa linha política”, finalizou.

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