Não há entendimento sobre aliança com Firmino, diz Rodrigo Martins

O deputado federal Rodrigo Martins não está interessado em acatar a sugestão do vereador e presidente do PSB de Teresina, Tiago Vasconcelos, de permanecer aliado ao prefeito da Capital Firmino Filho (PSDB) em 2016. Rodrigo garantiu, ao GP1, que a possibilidade de confrontar o prefeito não vai comprometer a relação com o tucano, inclusive, afirmou que foi o responsável por levar Tiago para compor administrativamente no Palácio da Cidade.
“Não teria nenhum problema, nenhuma dificuldade na relação com o prefeito Firmino se tivermos candidato próprio. Inclusive, quem levou o vereador Tiago Vasconcelos para compor com o prefeito Firmino Filho administrativamente fui eu. O PSB não tem nenhum entendimento de ficar atrelado à Prefeitura, a um partido ou a uma outra composição. Sou amigo do prefeito Firmino, tenho trabalhado para ajudar na administração da Capital, mas se o PSB entender não poderemos deixar de apresentar as nossas propostas como candidato em 2016”, adiantou.

O impasse

O descompasso a respeito do futuro eleitoral do PSB está atrelado a divergência de opiniões internas. O fato é que os principais nomes do partido querem ter candidato próprio, inclusive, acompanhando orientação da direção nacional. Contudo, em outra ponta, alguns membros socialistas, a exemplo do vereador Tiago Vasconcelos, querem a permanência da legenda na administração municipal.

Poderá ser candidato

Rodrigo Martins vem sendo citado como alternativa do partido para confrontar Firmino Filho nas eleições do ano que vem. Apesar de preferir não fazer afirmações no momento, Martins admitiu que a possibilidade vem sendo analisada.

“Não podemos deixar de lembrar que existe um encaminhamento do partido no âmbito nacional, mas eu particularmente, ainda não estou decidido sobre o assunto. Estamos conversando e discutindo as coisas importantes de nosso mandato quanto deputado federal. É uma possibilidade que a gente esta avaliando e que existe grande probabilidade de colocarmos o nosso nome. Mas, antes de tudo, é preciso consultar a população, discutir com o partido internamente e se for o entendimento, poderemos nos colocar a disposição”, adiantou o deputado federal.