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Cunha diz que é pífia proposta de Castro de dobrar a CPMF

"Está querendo dobrar a meta. Dobra a chance de não passar", disse Eduardo Cunha ao Estadão.

O presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ironizou a intenção do novo ministro da Saúde, Marcelo Castro, de que a CPMF seja cobrada tanto nas operações de crédito como de débito. Para Marcelo, a medida dobraria a arrecadação do Governo Federal com o imposto. As informações são do Estadão.

“Está querendo dobrar a meta. Dobra a chance de não passar”, disse Eduardo Cunha ao Estadão.
Imagem: Agência BrasilEduardo Cunha (Imagem:Agência Brasil)Eduardo Cunha 
O presidente da Câmara ainda classificou como pífia a proposta de Marcelo Castro e afirmou que o piauiense quer “dobrar o problema”.

“Não ganha, ele já defendia isso antes e com o argumento até pífio. Aliás, é um argumento até risível, de cobrar no débito e no crédito. Ele quer dobrar o problema. Não funciona. Nem a do débito vai conseguir, quem dirá a do débito e crédito”, afirmou.

Dobrar a CPMF

Ao ser anunciado como novo Ministro da Saúde, na última sexta-feira (02), Marcelo Castro defendeu a cobrança da CPMF tanto no débito, quanto no crédito. De acordo com o ministro, a medida não onera a população. Pela proposta de Castro, o imposto sobre movimentação financeira será permanente, ou seja, sem prazo para ser extinto, e os recursos deverão ser compartilhados entre União, estados e municípios.
Imagem: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro(Imagem:Lucas Dias/GP1)Marcelo Castro
Volta da CPMF

Tramita na Câmara Federal uma proposta de emenda à Constituição que cria um imposto semelhante à antiga CPMF, extinta pelo Senado em 2007. A criação do imposto é a principal medida do Governo Federal para superar a crise financeira que o país enfrenta, tendo em vista que estabelece uma alíquota de 0,2% sobre as manifestações financeiras. De acordo com a equipe econômica do governo, a medida equivale a um acréscimo de R$ 64 bilhões aos cofres públicos.

Reforma Política

Relator da reforma política, Marcelo Castro, viu o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, desconsiderar o relatório final feito pela Comissão da Reforma Política, liderada pelo deputado federal piauiense. Cunha levou o tema para ser analisado diretamente no plenário.


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