Zé Filho fala sobre Marcelo Castro e eleições 2014 em entrevista

Durante entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (9) na maternidade Evangelina Rosa, o governador Zé Filho falou sobre eleições e a situação financeira do estado.

Sobre a reunião do PMDB, que aconteceu na última segunda-feira (5), ele afirmou que a confirmação do nome de Marcelo Castro não foi nenhuma surpresa.
“É como eu sempre tenho dito. A candidatura do deputado Marcelo está posta desde janeiro desse ano. Não houve mudança nenhuma”.

Ele disse ainda não sentir mágoa pela escolha de Marcelo. “De forma nenhuma. Não tenho mágoa de ninguém. Não tenho obsessão por cargos. Me sinto muito realizado na minha vida. Graças a Deus”, afirmou.

Sobre o fato de Marcelo Castro não crescer nas pesquisas divulgadas, ele afirmou que o importante é o que o povo quer.

“Em política não adianta cacique decidir eleição, quem decide é o povo. Eleição não é decidido dentro de casa de governador ou de casa de senador. Eu estou falando que a eleição vai ser decidida pelo povo do Piauí. Eles é que vão decidir o próximo governador”, disse.

Questionado se o povo decidir que quer o seu nome, o governador sorriu ao ouvir a pergunta e afirmou que ”Isso é o povo que diz, se eles disserem isso, eles é que vão dizer. Eu estou preocupado em governar o estado do Piauí e melhorar a situação do nosso povo”, disse.

Situação do PR

Segundo Zé Filho, ele apenas está esperando uma posição do PR para decidir se eles continuam no governo.

“O PR vai ter que decidir se vai continuar ou não. Isso é escolha deles, agora se não quiserem, eles têm que entregar os cargos que possuem no governo. Eles têm a Gaspisa e outros cargos. Eles têm que escolher. Ou participa da base ou está fora”, afirmou Zé Filho.

Declaração de Sílvio Mendes

O governador ainda foi questionado sobre uma declaração de Silvio Mendes (PSDB), que teria aconselhado o governador a ter “juízo e evitar as más influências”. Sobre a declaração, o governador foi enfático. “Governador não recebe conselhos”.

PSD na Defesa Civil

O governador confirmou que a Defesa Civil vai para o PSD e comentou o fato de membros do partido terem declarado descontentamento com o governo.

“O PSD vai para a Defesa Civil. Isso só se resolve com calma, o pessoal é agoniado. Isso tem que ser feito com calma”, disse sobre as negociações.

Crise financeira no governo

Para o governador, o fato de comentar publicamente que o governo não está em uma boa situação financeira, não tem trazido problemas entre ele e o ex-governador Wilson Martins.

“Isso nunca foi segredo nenhum por parte dele e ele sempre disse que a economia do estado do Piauí, sempre foi muito frágil. Algo em torno de 10 milhões em planos de cargos e carreiras foram aprovados e isso é claro, tem um impacto, onde você vai ter que cortar a carne. Então vamos ter que diminuir em outros lugares, como contratos temporários de serviços, contratos em alugueis de carros, outros que poderemos diminuir para a gente poder arcar com esses compromissos que foram aprovados anteriormente no nosso governo”, disse.

Apesar da situação financeira do estado, ele afirma que não haverá atraso no pagamento dos servidores. “Apesar desses problemas, não existe de maneira alguma a possibilidade de se atrasar a folha de pagamento do estado. Isso não vai existir. Não tem nenhum perigo disso acontecer. Isso está fora de cogitação”, disse.

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