Em meio às pressões para deixar o cargo, o secretário municipal da Educação e vice-prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT), reuniu a imprensa na manhã desta sexta-feira, 31, para falar sobre os problemas que tem enfrentado na pasta. Durante 25 minutos ele respondeu aos questionamentos dos jornalistas e confirmou que permanece firme e com a mesma disposição de trabalhar.
A declaração do Padre Walmir foi uma resposta aos discursos do vereador Hugo Victor durante as duas últimas sessões da Câmara. O parlamentar afirmou que o prefeito Kléber Eulálio vem fazendo regularmente o repasse dos 25% constitucionais para a Secretaria da Educação, portanto, a culpa no atraso do pagamento dos contratados seria exclusivamente do gestor da pasta.
Segundo o Padre Walmir Lima, ao subir a tribuna da Câmara para falar sobre os repasses para a Educação, o vereador Hugo Victor não tinha um extrato em mãos. “Se ele disse que tinha um extrato é porque não sabe o que é um extrato ou um relatório” – alfinetou, ressaltando que tem em seu poder um relatório financeiro que aponta as dificuldades de caixa da pasta que dirige.
De acordo com o Padre Walmir, a Secretaria Municipal da Educação vem recebendo nos últimos meses em torno de 1 milhão e 900 mil reais do Fundeb. Como gasta em torno de 1 milhão e 300 mil com a folha dos concursados e cerca de 680 mil com os contratados, o dinheiro não é suficiente, pois existem outras despesas. Em razão disso, depende do complemento da Prefeitura, que nem sempre é feito dentro de um cronograma, uma data específica.
Pressão
Durante a coletiva de imprensa o Padre Walmir admitiu que está sofrendo pressões para deixar o cargo, mas garantiu que permanecerá à frente da Secretaria da Educação. Desde, é claro, que esse seja também o desejo do prefeito Kléber Eulálio, com quem, segundo ele, continua mantendo um relacionamento respeitoso, sem nenhum estremecimento.
“Não só me deixem permanecer aqui, como também colaborem para que eu permaneça e trabalhe. Não quero ser saco de pancadas! Com certeza esse conflito deve ter um interesse que está fora dos interesses da educação. Pode ser um interesse pessoal, que eu me desespere, que jogue tudo para o alto, só que não vou fazer isso” – garantiu o Padre Walmir.
Quanto ao pagamento dos meses de setembro e outubro dos servidores contratados, o secretário da Educação garantiu que está sendo agilizado e que ninguém ficará sem receber.
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Imagem: José Maria Barros/GP1Padre Walmir diz que Hugo Victor não sabe o que é um extrato
Na oportunidade, O Padre Walmir criticou o presidente da Câmara Municipal de Picos, Hugo Victor Saunders Martins (PMDB), aliado do prefeito Kléber Eulálio (PMDB). Sem citar o nome do vereador, o secretário da Educação insinuou que o mesmo não sabe diferenciar um extrato de um relatório financeiro.A declaração do Padre Walmir foi uma resposta aos discursos do vereador Hugo Victor durante as duas últimas sessões da Câmara. O parlamentar afirmou que o prefeito Kléber Eulálio vem fazendo regularmente o repasse dos 25% constitucionais para a Secretaria da Educação, portanto, a culpa no atraso do pagamento dos contratados seria exclusivamente do gestor da pasta.
Imagem: DivulgaçãoHugo Victor cupla o Padre Walmir pelo atraso do salário dos contratados
“Quero me reportar ao discurso de um vereador, que dizia está com um extrato na mão. Não sei se tem algum vereador que não saiba o que seja um extrato, anotação feita em um computador ou um relatório do setor financeiro” – desdenhou o Padre Walmir referindo-se ao presidente da Câmara, Hugo Victor.Segundo o Padre Walmir Lima, ao subir a tribuna da Câmara para falar sobre os repasses para a Educação, o vereador Hugo Victor não tinha um extrato em mãos. “Se ele disse que tinha um extrato é porque não sabe o que é um extrato ou um relatório” – alfinetou, ressaltando que tem em seu poder um relatório financeiro que aponta as dificuldades de caixa da pasta que dirige.
De acordo com o Padre Walmir, a Secretaria Municipal da Educação vem recebendo nos últimos meses em torno de 1 milhão e 900 mil reais do Fundeb. Como gasta em torno de 1 milhão e 300 mil com a folha dos concursados e cerca de 680 mil com os contratados, o dinheiro não é suficiente, pois existem outras despesas. Em razão disso, depende do complemento da Prefeitura, que nem sempre é feito dentro de um cronograma, uma data específica.
Pressão
Durante a coletiva de imprensa o Padre Walmir admitiu que está sofrendo pressões para deixar o cargo, mas garantiu que permanecerá à frente da Secretaria da Educação. Desde, é claro, que esse seja também o desejo do prefeito Kléber Eulálio, com quem, segundo ele, continua mantendo um relacionamento respeitoso, sem nenhum estremecimento.
Imagem: José Maria Barros/GP1Secretário da Educação fala aos jornalistas picoenses
O Padre Walmir ressaltou ainda que continua com a mesma disposição para comandar a pasta da Educação. Alerta, porém, que não quer ceder a pressões, pois seu compromisso com o prefeito continua o mesmo, mas desde que deixem ele trabalhar.“Não só me deixem permanecer aqui, como também colaborem para que eu permaneça e trabalhe. Não quero ser saco de pancadas! Com certeza esse conflito deve ter um interesse que está fora dos interesses da educação. Pode ser um interesse pessoal, que eu me desespere, que jogue tudo para o alto, só que não vou fazer isso” – garantiu o Padre Walmir.
Quanto ao pagamento dos meses de setembro e outubro dos servidores contratados, o secretário da Educação garantiu que está sendo agilizado e que ninguém ficará sem receber.
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