Fechar
GP1

Política

Robert Rios diz que apoia movimento ""Polícia Legal"" e pede paciência aos policiais civis do Piauí

O secretário pediu paciência para os policiais e afirma que o Estado não tem condições de pagar o reajuste que eles desejam

Em entrevista ao Jornal do Piauí, o secretário estadual de segurança pública do Piauí, Robert Rios, falou sobre os policiais civis, que participam do movimento “Polícia Legal”, que recusou nesta terça-feira (21) a proposta de reajuste de 90% a juros simples do governo. Com essa proposta, o reajuste não seria dado em cima do que o delegado ganha e sim no salário atual do polícia civil. Os policiais querem o reajuste com base no salário de um delegado.

O secretário Robert Rios lamentou o fato da polícia não ter aceitado a proposta, mas disse que é a favor do movimento. “Eu sou a favor da polícia legal, já basta no Piauí a polícia ilegal. Quantos policiais você conhece que ingressaram na polícia ilegalmente, pulando o muro?.A dificuldade da polícia vem com a sua origem. A sua origem não era o concurso público. É através do concurso que você avalia se pessoa é apta. A primeira coisa da polícia legal é o concurso público. Os policiais queriam armas modernas e demos para eles. Pediram coletes, compramos coletes para todos os policiais. Estamos até licitando viatura para a polícia, em uma quantidade nunca vista. Mais de 200 viaturas”, disse Robert Rios.

Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Robert Rios(Imagem:Bárbara Rodrigues/GP1)Robert Rios

O secretário pediu paciência para os policiais e afirma que o Estado não tem condições de pagar o reajuste que eles desejam. “Eu compreendo que os policiais precisam ganhar mais. Estamos em um país rico e nós estamos em um estado pobre. A Dilma deu em três anos um aumento de 15% aos policiais federais. E o Wilson está dando 70% de aumento em três anos e 90% em quatro anos. Eles precisam entender que o governo não pode pensar só em segurança, tem saúde, educação, outras áreas. É preciso entender a situação do estado”, disse.

Robert Rios afirmou que as investigações da polícia civil não serão prejudicadas pelo movimento, que tem como principal objetivo, fazer com que a categoria exerça apenas as suas atribuições que são exercidas por lei.

“Nós temos um estatuto, um conjunto de regras que serão cumpridas e atendidas. A população pode ficar tranquila, quem faz a segurança é a polícia militar. Que tem as suas dificuldades também. Um tempo atrás a polícia federal fez a mesma coisa. Isso é um discurso, mas não vou brigar com os meus amigos da polícia civil que estão lutando por melhorias. Eles querem colete, eu também quero, eles querem melhores salários, eu também quero para eles. Mas se tem um limite nesse estado. Todas as categorias querem melhorias. Dizer que 90% que o governador ofereceu, não é um bom aumento. É sim um bom aumento. Quando eu assumi, não se podia nem fazer concurso para delegado. Em Parnaíba, não tinha delegado formado em direito, vários delegados no Piauí não tinham curso de direito. Hoje com muito orgulho, eu digo fizemos concurso e que um delegado da polícia civil vai ganhar mais que um delegado da polícia federal. Só não pode em um ano, o governo recuperar uma mazela que vem de um século.Está se oferecendo o maior aumento da história, mas eles estão recusando”, finalizou o secretário Robert Rios.

Curta a página do GP1 no facebook: www.facebook.com/PortalGP1

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.