Em audiência pública realizada hoje (17) na Câmara Municipal de Teresina, foi proposto encontro para que o atual presidente da Agespisa, Raimundo Neto, explicasse todo o projeto de subdelegação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário na capital.
Na audiência também participaram, o promotor Fernando Santos, o presidente do Sindicato dos Engenheiros, Florentino Filho, o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Francisco das Chagas, o secretário de planejamento de Teresina, João Alberto, além de outras autoridades.
A audiência foi bastante tumultuada e o presidente da Agespisa foi bastante vaiado pelos servidores da empresa que compareceram na audiência.
A vereadora Teresa Britto (PV) propôs a audiência e em discurso disse que “é lamentável que Agespisa tenha servido de trampolim político”. "Não vou citar nomes, mas é lamentável que essa situação aconteça, muitos ex-presidentes já saíram e foram eleitos. Tve o deputado Júlio César e o Assis Carvalho. Não estou aqui julgando a administração deles, nem como eles foram como presidentes, mas se elegram logo após saírem da presidência", disparou a vereadora.
Teresa disse ainda que lamenta a situação de Teresina e em sua residência também faltou água por três dias e só voltou ontem.
Em seu discurso o presidente da Agespisa, Raimundo Neto, afirmou que a privatização de alguns serviços, é apenas um estudo. “17% da cidade não possui saneamento básico. A prefeitura de Teresina estabeleceu metas no final do ano passado. Metas essas, que não podemos cumprir. Nós não temos mais capacidade de investimentos, estamos atrás de recursos, mas isso é muito complicado. 45% da cidade de Teresina não possui projeto aprovado e nem empenhado pelo governo federal. Não estamos vendendo a Agespisa, apenas sub-delegando serviços e após alguns anos o contrato retorna para a Agespisa.”, disse Raimundo Neto.
O presidente ainda elogiou gestões anteriores que conseguiram trazer recursos para serem aplicados na capital, mas afirmou que já recebeu a empresa endividada em um bilhão de reais. “Eu já recebi ela assim, isso não é uma dívida da nossa gestão. O que aconteceu é que outros gestores, devido a situação da empresa, deixaram de pagar impostos e preferiram cumprir com a folha de pagamento dos funcionários. O que eu acho que foi até uma decisão certa. É hora de tentar encontrar uma solução para a capital”, disse Raimundo Neto.
O presidente do sindicato dos engenheiros do Piauí, afirmou que o momento é de estudar outras possibilidades e que a ideia da privatização deve ser descartada. Ele reafirmou que a empresa pretende deixar com as empresas privadas as áreas onde mais fatura na empresa e disse que o maior problema da empresa é que são colocados políticos, em vez de técnicos capacitados para assumir a presidência e contornar o problema.
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Na audiência também participaram, o promotor Fernando Santos, o presidente do Sindicato dos Engenheiros, Florentino Filho, o presidente do Sindicato dos Urbanitários, Francisco das Chagas, o secretário de planejamento de Teresina, João Alberto, além de outras autoridades.
A audiência foi bastante tumultuada e o presidente da Agespisa foi bastante vaiado pelos servidores da empresa que compareceram na audiência.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Audiência reuniu autoridades
A vereadora Teresa Britto (PV) propôs a audiência e em discurso disse que “é lamentável que Agespisa tenha servido de trampolim político”. "Não vou citar nomes, mas é lamentável que essa situação aconteça, muitos ex-presidentes já saíram e foram eleitos. Tve o deputado Júlio César e o Assis Carvalho. Não estou aqui julgando a administração deles, nem como eles foram como presidentes, mas se elegram logo após saírem da presidência", disparou a vereadora.
Teresa disse ainda que lamenta a situação de Teresina e em sua residência também faltou água por três dias e só voltou ontem.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Audiência
Em seu discurso o presidente da Agespisa, Raimundo Neto, afirmou que a privatização de alguns serviços, é apenas um estudo. “17% da cidade não possui saneamento básico. A prefeitura de Teresina estabeleceu metas no final do ano passado. Metas essas, que não podemos cumprir. Nós não temos mais capacidade de investimentos, estamos atrás de recursos, mas isso é muito complicado. 45% da cidade de Teresina não possui projeto aprovado e nem empenhado pelo governo federal. Não estamos vendendo a Agespisa, apenas sub-delegando serviços e após alguns anos o contrato retorna para a Agespisa.”, disse Raimundo Neto.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Raimundo Neto
O presidente ainda elogiou gestões anteriores que conseguiram trazer recursos para serem aplicados na capital, mas afirmou que já recebeu a empresa endividada em um bilhão de reais. “Eu já recebi ela assim, isso não é uma dívida da nossa gestão. O que aconteceu é que outros gestores, devido a situação da empresa, deixaram de pagar impostos e preferiram cumprir com a folha de pagamento dos funcionários. O que eu acho que foi até uma decisão certa. É hora de tentar encontrar uma solução para a capital”, disse Raimundo Neto.
O presidente do sindicato dos engenheiros do Piauí, afirmou que o momento é de estudar outras possibilidades e que a ideia da privatização deve ser descartada. Ele reafirmou que a empresa pretende deixar com as empresas privadas as áreas onde mais fatura na empresa e disse que o maior problema da empresa é que são colocados políticos, em vez de técnicos capacitados para assumir a presidência e contornar o problema.
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Audiência reuniu vários servidores
Imagem: Bárbara Rodrigues/GP1Dados apresentados na audiência
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