Na audiência pública que acontece neste momento no plenário da Câmara Municipal sobre a autonomia financeira da Universidade Estadual do Piauí, a vereadora Teresa Britto (PV) disse que o Governo do Piauí desrespeita a Constituição Federal em seu artigo 207.
O texto diz que “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.
A vereadora informou que existe uma “falsa” autonomia em relação à Uespi, já que para todos os gastos da instituição é preciso fazer solicitação ao governo para liberar os recursos. Nos dois campi da Uespi em Teresina, existem 15 mil dos 25 mil alunos da instituição em todo estado, sendo que oito mil são teresinenses.
“Se faltar resma de papel ou papel higiênico na Uespi a administração não tem dinheiro. O dinheiro não é repassado para a instituição, fica retido no governo e conforme as solicitações, o recurso é liberado de acordo com a prioridade dos gestores públicos. Isso mostra que a Uespi não está entre as prioridades do Governo Estadual”, lamentou a parlamentar.
O professor Daniel Solon, um dos líderes do movimento SOS Uespi, disse que há dois meses a Vigilância Sanitária condenou instalações do campus Torquato Neto. Segundo ele, não existem nenhum restaurante universitário em nenhum campus em todo estado.
“Em encontro anterior na Assembléia Legislativa, o reitor Carlos Alberto afirmou que, após pagar a folha de pagamento, sobrava apenas R$ 18 mil para custear as necessidades todos os campi da instituição no Piauí.
Os manifestantes pedem que a Câmara Municipal viabilize encontros com representantes do governo para iniciar as negociações. Eles querem que a partir de 2011, 5% da receita liquida do estado seja destinado à Uespi.
Imagem: Divulgação/GP1Audiência pública sobre a Uespi na Câma Municipal de Teresina
O texto diz que “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.
A vereadora informou que existe uma “falsa” autonomia em relação à Uespi, já que para todos os gastos da instituição é preciso fazer solicitação ao governo para liberar os recursos. Nos dois campi da Uespi em Teresina, existem 15 mil dos 25 mil alunos da instituição em todo estado, sendo que oito mil são teresinenses.
“Se faltar resma de papel ou papel higiênico na Uespi a administração não tem dinheiro. O dinheiro não é repassado para a instituição, fica retido no governo e conforme as solicitações, o recurso é liberado de acordo com a prioridade dos gestores públicos. Isso mostra que a Uespi não está entre as prioridades do Governo Estadual”, lamentou a parlamentar.
O professor Daniel Solon, um dos líderes do movimento SOS Uespi, disse que há dois meses a Vigilância Sanitária condenou instalações do campus Torquato Neto. Segundo ele, não existem nenhum restaurante universitário em nenhum campus em todo estado.
“Em encontro anterior na Assembléia Legislativa, o reitor Carlos Alberto afirmou que, após pagar a folha de pagamento, sobrava apenas R$ 18 mil para custear as necessidades todos os campi da instituição no Piauí.
Os manifestantes pedem que a Câmara Municipal viabilize encontros com representantes do governo para iniciar as negociações. Eles querem que a partir de 2011, 5% da receita liquida do estado seja destinado à Uespi.
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