O médico Perseu Almeida, assassinado no Rio de Janeiro (RJ) nesta quinta-feira (5) com mais dois outros médicos, teria sido confundido com um miliciano. O crime aconteceu em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca.
A principal linha de investigação da Polícia Civil é a de que Perseu Almeida foi confundido por traficantes que queriam matar, na verdade, o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho do Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras, zona oeste do Rio.
Taillon de Alcântara, que deixou a prisão neste ano, mora perto do quiosque onde os três médicos ortopedistas foram assassinados. A polícia não descarta outras linhas de investigação.
O crime
Na madrugada desta quinta-feira (05) os médicos Diego Bomfim, Perseu Ribeiro Almeida, Marcos de Andrade Corsato e Daniel Sonnewend Proença estavam em um quiosque na frente de um hotel, quando um carro branco se aproximou e três homens armados de pistola desceram e começaram a atirar. Diego Bomfim era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
Apenas Daniel Sonnewend Proença sobreviveu. Ele foi alvejado com pelo menos três tiros e está em estado grave em um hospital particular.
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