O operador de som e empresário, Felipe Costa Feitosa, bastante conhecido nos estados do Piauí, Maranhão e Ceará, popularmente conhecido como 'Felipe World Som', foi alvo de uma determinação legal que o obriga a usar tornozeleira eletrônica e cumprir uma série de outras restrições. A decisão, proferida pelo juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, de 8 de novembro deste ano, surge como resposta a um processo movido pelo empresário identificado como Fernando Oliveira Lima, mais conhecido como 'Fernandin OIG'. De acordo com os autos, Felipe Costa teria difamado o empresário através das redes sociais, levando à ação judicial que resultou nas medidas restritivas impostas.
Entre as determinações estabelecidas pela Justiça, além do uso da tornozeleira eletrônica por um período de 90 dias, Felipe Costa está proibido de manter contato com a vítima e testemunhas do caso. Adicionalmente, foi vedada a realização de novas ofensas à honra de terceiros, uma clara tentativa de coibir a reincidência do comportamento que originou o processo.
As restrições não se limitam apenas à esfera virtual. O juiz determinou que Felipe Costa cumpra recolhimento domiciliar noturno e permaneça em sua residência integralmente durante os finais de semana. Ele também deverá comparecer periodicamente ao juízo e está proibido de se ausentar da comarca de Teresina, capital do Piauí. Como parte das medidas, foi ordenado seu cadastro e atendimento psicossocial na CIAP (Central Integrada de Alternativas Penais).
Fontes próximas ao caso revelam que esta não é a primeira vez que Felipe Costa se envolve em problemas legais. Existem outros processos em andamento nas justiças do Piauí e do Maranhão, que incluem acusações de estelionato, agressão contra uma companheira e até mesmo invasão de residências. Estes casos anteriores sugerem um padrão de comportamento problemático que vai além do incidente de difamação online.
O Ministério Público relatou nos autos de um processo judicial que Felipe Costa é usuário de drogas e frequentemente gravava e compartilhava conteúdos nas redes sociais, muitas vezes ostentando um estilo de vida incompatível com sua situação financeira, já que era procurado por credores. Este comportamento levanta questões sobre o uso responsável das mídias sociais e as possíveis consequências legais e sociais de tais ações.
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Outro lado
A equipe de reportagem do GP1 tentou entrar em contato com Felipe Costa para obter seu posicionamento sobre a decisão judicial, contudo todas as suas redes sociais estão desativadas.
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