O advogado de Daniel Silveira, Michael Robert, que atua ao lado de Paulo Faria, Sebastião Coelho e Paola Silva, pediu regime semiaberto harmonizado para o ex-deputado. A solicitação ocorreu nesta sexta-feira (21). Esse benefício permite ao preso ir para casa, com medidas restritivas, e sair para trabalhar.
Esse tipo de prisão é normalmente concedido aos detentos que estejam mais próximos de progredir para o regime aberto. “O trabalho contínuo referido e a inexistência de faltas disciplinares são provas do mérito do comportamento do requerente, que ao se engajar nas oportunidades oferecidas no ambiente prisional, assimila positivamente os propósitos reeducativos do sistema”, argumentou a defesa, na petição.

O advogado requereu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorize a saída antecipada de Silveira e permita ao ex-deputado trabalhar, estudar e pernoitar em sua residência, localizada em Petrópolis, Rio de Janeiro. Atualmente, Silveira se encontra em uma colônia agrícola, em Magé, a pouco mais de 60 quilômetros da capital fluminense.
Advogado de Silveira comparece à reunião com Pedro Vaca
Na última quarta-feira (19), o relator para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Pedro Vaca, recebeu um grupo de advogados, em Washington, D.C. entre eles estava Paulo Faria, bem como Ricardo Vasconcellos, que cuida do processo do jornalista Oswaldo Eustáquio e Carolina Siebra, junto a Ezequiel Silveira, da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (Asfav).
Durante a reunião os membros da Asfav revisaram denúncias de violações de direitos humanos de presos na manifestação de 2023 e falaram sobre o cerceamento à liberdade de expressão no Brasil, além de entregarem novos relatórios a respeito de abusos da Justiça aos manifestantes.
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