Carolina Matta
Em comunicado oficial nesta quarta-feira (19), Charles Silveira anunciou sua exoneração da presidência da Fundação Municipal de Saúde (FMS). O agora ex-gestor afirmou que sua saída foi motivada por "desacordo" em relação a um encaminhamento administrativo, no qual precisou acatar a decisão do prefeito de Teresina, Sílvio Mendes.
A declaração de Silveira contradiz a nota divulgada pela Prefeitura de Teresina, na qual o prefeito afirmou, através da assessoria, que a exoneração teria ocorrido por "motivos pessoais". Apesar da divergência, Charles reafirmou seu apoio à administração de Sílvio Mendes.
A presidência da FMS será assumida interinamente pelo Dr. Francisco Pádua, que deverá dar continuidade ao trabalho à frente da Fundação. Silveira também mencionou ter recebido diversas mensagens de agradecimento por parte da equipe da FMS e retribuiu as palavras de gratidão, afirmando que todas as suas ações enquanto presidente foram voltadas ao bem-estar da população, especialmente aos que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS).
Confira abaixo a nota na íntegra de Charles Silveira:
Comunicado
Comunico a minha exoneração do cargo de Presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A decisão foi motivada por um desencontro relativo a um encaminhamento administrativo, em que fez-se necessário prevalecer o entendimento do Prefeito Sílvio Mendes, eleito pela população de Teresina.
Continuo solidário e apoiador da gestão do Prefeito Sílvio Mendes.
A FMS será gerenciada pelo Dr. Francisco Pádua, que assumirá interinamente a Presidência da FMS.
Recebi mensagens de agradecimento da equipe gestora da FMS, de modo que devolvo o agradecimento a todos, e informo que cada ato foi dedicado ao bem-estar e à saúde da população que necessita do SUS.
Charles Silveira
Confira abaixo a nota na íntegra do prefeito de Teresina:
O professor, Charles da Silveira, pediu exoneração da presidência da Fundação Municipal de Saúde (FMS). Conforme o ex-gestor, questões pessoais embasaram a decisão. Com isso, a FMS passará a ser presidida por Francisco Pádua, que já esteve à frente da Fundação.
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