O diretor do Departamento de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), delegado Charles Pessoa, deu detalhes sobre a atuação dos alvos da Operação DRACO 179, que cumpriu mandados de busca e apreensão contra membros de facções criminosas, nesta sexta-feira (24). Segundo o delegado, os presos fazem parte de uma célula do PCC na zona norte de Teresina.
Conforme o diretor do DRACO, o núcleo do Primeiro Comando da Capital já vinha sendo monitorado e tinha atuação em diversos crimes em Teresina e na região metropolitana, como por exemplo, a cidade de Altos. Além disso, o delegado revelou que durante a operação foram obtidas informações para novas investigações.
“Nós identificamos esse núcleo, tem envolvimento com uma célula do PCC, apesar da grande maioria ser de Teresina, eles cometiam crimes aqui e na região metropolitana, nós realizamos um monitoramento e hoje fomos cumprir essas medidas cautelares. Foram 15 medidas de busca e apreensão, maior parte foi na região do São Joaquim, na zona norte de Teresina, prisões importantes, apreensão de materiais. Além disso, conseguimos informações que vão nos levar para novas investigações”, detalhou Charles Pessoa.
Durante as diligências, os criminosos tentaram despistar as forças de segurança utilizando casas como base de operações da facção, que foram recentemente pintadas de outras cores, numa tentativa de dificultar o monitoramento policial. Apesar disso, o trabalho integrado da inteligência policial garantiu o sucesso da operação.
Segundo o delegado Charles Pessoa, os criminosos usavam as residências para armazenar drogas e armas, além de coordenar ações como roubos, homicídios e tráfico de entorpecentes. Durante a abordagem, quatro indivíduos tentaram fugir e até descartaram drogas e uma arma de fogo, mas foram capturados. Entre os presos, um estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.
"Esses criminosos tinham pontos de apoio nessas residências e estavam diretamente envolvidos em crimes graves na região metropolitana. Alguns coordenavam as ações, enquanto outros obedeciam às ordens vindas de um nível superior da organização", afirmou o delegado.
A operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e contou com o apoio de diversas forças de segurança, como a Diretoria de Inteligência da SSP-PI, Força Estadual Integrada de Segurança Pública (FEISP), Diretoria de Operações Integradas (DEOP), Diretoria de Polícia Metropolitana, Delegacia de Repressão a Furtos e Veículos (DRFV) e Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DENARC).
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