O presidente do Diretório do PSDB no Piauí, ex-deputado estadual Luciano Nunes, ironizou os argumentos que o delegado Samuel Silveira (Progressistas), utilizou para aderir à pré-candidatura do deputado estadual Fábio Novo (PT) à Prefeitura de Teresina e, consequentemente, tornar-se um membro da base do governador Rafael Fonteles (PT). Nunes rasgou o verbo e recordou que, há pouco tempo, o delegado combatia o time liderado pelo PT com veemência.
Desse modo, conforme o tucano, se utilizar da alegação de que mudou de lado porque a oposição não definiu chapa não se sustenta. Luciano endossou a avaliação ao lembrar que o governo enfrenta situação semelhante, considerando que a ex-deputada estadual Teresa Britto (PV), também é pré-candidata à prefeitura e prometeu enfrentar Fábio nas convenções, para definir quem vai representar a federação no pleito que vem.
"Esse argumento [de que a oposição não escolheu pré-candidato] do delegado Samuel não cabe. É um argumento que ele utilizou para justificar a sua adesão a um grupo que ele combatia até ontem, de forma até veemente. Mas indefinição por indefinição, o próprio governo passa por uma indefinição. Teresa Britto garantiu que vai levar o nome dela à convenção que só será realizada no final de julho. Ele aderiu a um candidato que não está definido ainda”, alfinetou Nunes.
O dirigente do PSDB acrescentou que nem mesmo dentro do próprio partido, o PT, existe unanimidade acerca do nome de Fábio Novo. “Dentro do próprio PT existem especulações sobre a possibilidade de trocar esse candidato. Então, esse argumento definitivamente não cabe. Do lado do Palácio da Cidade da mesma forma, muitos movimentos e falam de troca de candidatura", argumentou o tucano.
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