O senador Marcelo Castro elencou, nesta segunda-feira (25), os dois critérios usados pelo MDB para decidir se o partido terá candidato próprio a prefeito de Teresina ou não. Na avaliação do emedebista o partido está em uma encruzilhada.
“O MDB está nessa encruzilhada, avaliando se o provável candidato que vamos lançar terá chance de ir para o segundo turno e se tiver eu acho que o partido tomará a decisão de lançar candidatura própria”, pontuou Marcelo Castro.
Segundo o senador, dois fatores serão determinantes na decisão do partido de lançar ou não candidato em 2024: viabilidade eleitoral e pesquisas qualitativas. “Todo partido que tiver a chance de ter um candidato viável, é claro que ele vai abraçar essa possibilidade, o problema é saber se será feito com viabilidade eleitoral porque um partido não vai partir para uma aventura sem chance nenhuma, sem que tenha viabilidade eleitoral. E as pesquisas serão determinantes nessa decisão, principalmente, as pesquisas qualitativas. Então, se o MDB chegar à conclusão que nós teremos chance de ter um candidato competitivo, que vai para eleição com possibilidade de vitória, será lançado o candidato”, explicou Marcelo Castro.
Marcelo Castro reforçou a importância das pesquisas qualitativas nesse processo de definição. “Às vezes o candidato é pouco conhecido, mas tem um potencial muito grande de crescer, só que a pesquisa quantitativa não indica isso, o que vai indicar isso é a qualitativa, então, hoje o mais importante são as pesquisas qualitativas”, enfatizou.
Quase um ano para decidir
“Estamos ainda no mês de setembro e o mês para gente tomar essa decisão será março quando findaremos o prazo de mudança partidária e as convenções vão acontecer só no dia 25 de julho, então, temos quase um ano de prazo para a gente avaliar a viabilidade eleitoral do nosso candidato”, declarou Marcelo Castro.
O senador aproveitou ainda para aconselhar os membros do partido que querem ser o candidato da sigla a prefeito de Teresina. “A nossa recomendação àqueles que querem ser candidato é que eles continuem participando de reuniões e divulgando seus nomes para que, no decorrer do tempo, a gente faça a avaliação”, concluiu Marcelo Castro.
Divisão na base aliada
A base aliada do Governo Rafael Fonteles está dividida entre lançar um único candidato, opção defendida pelo governador, ou em cada partido lançar um candidato para se unirem no segundo turno das eleições.
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