A novela em torno do debate que deve determinar o pré-candidato do PT à Prefeitura de Teresina nas eleições de 2024 ganhou um novo capítulo. Isso ocorre porque, ao contrário do que havia sido acordado preliminarmente, a escolha do nome para concorrer ao Palácio da Cidade ficará sob responsabilidade do Diretório Municipal do PT, e não mais dos dois pré-candidatos: o deputado Fábio Novo e o presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Franzé Silva.
A informação foi transmitida ao GP1 na manhã desta sexta-feira (25) por Franzé, que esclareceu que, após uma reunião com Novo na quinta-feira (24), os dois decidiram, de comum acordo, pela alteração dos critérios.
“Conversei com ele [Fábio Novo] e ficou acertado que seguiremos a decisão das instâncias do Partido dos Trabalhadores”, afirmou o presidente da Alepi que ao ser provocado mais uma vez com o questionamento de que será do PT Municipal a prerrogativa para escalação do futuro líder da chapa majoritária do PT, cravou: “Exato!”.
Clima pesou
O clima entre Franzé e Novo ficou tenso depois que o presidente da Alepi denunciou ter sido vítima de fake news que afirmava a desistência de sua pré-candidatura. Ele argumentou que essa situação o prejudicou e contaminou o resultado das pesquisas contratadas para determinar qual dos dois seria a melhor alternativa para concorrer ao Executivo Municipal. Desse modo, o presidente da Assembleia defendeu a revisão dos critérios e um possível adiamento da escolha, prevista para ocorrer no final de agosto.
Franzé Silva foi além e sugeriu, em conversa com a imprensa nessa quinta-feira (24), que não se poderia descartar o surgimento de um terceiro nome para o pleito em debate. Como esperado, as falas do comandante da Alepi foram duramente rechaçadas por Novo, que alfinetou: "Em política, vale a palavra".
Reuniões para acertar detalhes
Cabe relatar que, nas últimas semanas, reuniões entre Wellington, o governador Rafael Fonteles, a ex-governadora Regina Sousa, os presidentes estadual (João de Deus) e municipal (Cícero Magalhães) do PT, além de Novo e Franzé, definiram que pesquisas e o bom relacionamento político seriam determinantes para que os dois parlamentares chegassem a um consenso e determinassem quem vai liderar a chapa do PT para o Palácio da Cidade.
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