O vereador Neto do Angelim rebateu, nessa quinta-feira (30), a alfinetada do deputado Júlio Arcoverde por ter participado do almoço com o pré-candidato ao Governo, Rafael Fonteles (PT). O presidente estadual do Progressistas disse que o aliado gosta de almoços e jantares e que ainda, apoia um deputado estadual do Partido dos Trabalhadores.
“Eu nem almocei, estou fazendo uma dieta, então eu nem almocei. Eu simplesmente fui para uma conversa com o Rafael. Lá tinham vários vereadores, fomos ouvir a proposta dele e a gente tem algumas obras do Pró Piauí, inclusive na região da Chapadinha, em parceria com a prefeitura e nós não podemos deixar de ter essa parceria com o estado e temos que ouvi-lo, assim como eu já ouvi também Sílvio Mendes, que é o pré-candidato que o partido está apoiando”, pontuou Neto do Angelim.
O vereador reclamou ainda da falta de diálogo do partido com os membros progressistas. “O Júlio e o partido têm que se preocupar é com a gente, porque não temos esse diálogo com o Progressistas. O partido não nos procura, não há conversa. Nós não sabemos nada do que acontece no âmbito estadual do partido”, externou Neto do Angelim.
“Desde quando a gente assumiu a Câmara Municipal de Teresina, que fomos eleitos pelo Progressistas que a gente vem batendo nessa tecla, porque não há essa conversa com partido. Houve uma conversa de que nós iríamos ter participação na prefeitura com o nosso ministro indicando emendas, podendo levar obra para as comunidades que a gente representa, mas até hoje não houve nada”, completou o vereador.
Apoio a Rafael Fonteles
Questionado sobre o apoio ao pré-candidato ao Governo, Neto do Angelim afirmou que vai tomar uma decisão até o final do mês de julho. “A gente vai tomar essa decisão até o final do mês, mas a gente também precisava que o partido ouvisse a gente. O outro lado que nós não somos filiados escuta muito mais a gente do que a nossa própria casa, então há esse mau contato”, declarou.
Sobre uma possível retaliação por parte do partido caso decida apoiar Rafael Fonteles, Neto do Angelim disse que não acredita nisso. “Eu acho que não, porque a questão do voto é livre. Você vai na urna, você vota lá no dia”, concluiu.
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