O secretário de Segurança Pública do Piauí, coronel Rubens Pereira, afirmou, nesta terça-feira (16), que o problema da falta de combustíveis nas viaturas da Polícia Civil já foi resolvido pela Secretaria de Administração (Sead) e foi motivado pelo preço da gasolina estabelecido no contrato.
De acordo com o coronel, o Governo do Estado firmou contrato, ano passado, para o abastecimento das viaturas, com uma previsão do litro a R$ 4,29, que era o valor antes dos aumentos ocorridos em 2021. Devido aos novos preços e o contrato ter sido acordado ano passado, o abastecimento das viaturas acabou ficando inviável, mas a situação foi resolvida pela Sead.
“Já foi resolvido. Foi um caso pontual porque quando a gente faz o contrato, nesse caso de combustível, é para o ano todo com a previsão do ano anterior, que foi uma gasolina a R$ 4,29. O que vimos foio preço da gasolina praticamente dobrar e aquilo que estava previsto um ano atrás não foi possível, apesar do aditivo [no contrato]. Todos os recursos legais nós utilizamos, mas a Secretaria de Administração prontamente no mesmo dia resolveu o problema e restabeleceu na semana passada e esses casos foram resolvidos. Não há problema de desabastecimento de carros na Polícia Civil”, pontuou Rubens.
Viaturas ficaram paradas
Parte das viaturas que pertencem à Polícia Civil do Estado do Piauí ficaram impedidas de sair das delegacias por falta de combustível. O problema, segundo denúncia de policiais, se deu pela não autorização da rede de postos credenciada ao Governo do Estado para abastecer os veículos, em função do contrato, que não supriu a demanda atual.
Desde a última quarta-feira (10), algumas delegacias especializadas da Capital trabalharam de forma reduzida. Somente saindo das delegacias os veículos que em diligências inadiáveis, como cumprimento de mandado de prisão. Intimações e investigações de campo ficaram momentaneamente prejudicadas em razão do problema.
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