Parte das viaturas que pertencem à Polícia Civil do Estado do Piauí estão impedidas de sair das delegacias por falta de combustível. O problema, segundo denúncia de policiais, se dá pela não autorização da rede de postos credenciada ao Governo do Estado para abastecer os veículos, em função do contrato, que não supriu a demanda atual.
Desde a última quarta-feira (10), algumas delegacias especializadas da Capital estão trabalhando de forma reduzida. Somente estão autorizadas a sair das delegacias os veículos que deverão ser empregados em diligências inadiáveis, como cumprimento de mandado de prisão. Intimações e investigações de campo estão momentaneamente prejudicadas em razão do problema.
Na manhã desta sexta (12), os únicos dois postos que abastecem os veículos na Capital, localizados na Avenida Zequinha Freire e Avenida Pedro Freitas, amanheceram com longas filas. Os policiais que conseguiram abastecer, foram limitados a R$ 100,00 por veículo, outros sequer conseguiram.
O que diz a Secretaria de Segurança
Em entrevista ao GP1, o secretário de segurança pública do Estado do Piauí, coronel Rubens Pereira, afirmou que o problema do desabastecimento se deve ao aumento no preço da gasolina, fazendo com que seja necessário outro contrato com os postos distribuidores. Ele ressaltou que um novo contrato já está sendo elaborado, através da Secretaria de Administração e Previdência do Piauí – SEADPREV.
“Essa situação do combustível é decorrente do aumento da gasolina, nós tínhamos um contrato com a utilização orçamentária feita no ano anterior, com a previsão e os preços daquela época. O custo na época era de R$ 4,00 e R$ 4,50, e hoje isso dobrou praticamente, o combustível hoje está R$ 7,29. Então aquele contrato que nós fizemos lá atrás, apesar de ter sido feito um aditivo, não foi possível dar a cobertura necessária. Mas eu já fiz um contato no começo dessa semana com a Secretaria de Administração para que nós possamos resolver isso o mais rápido possível para, então, podermos dar essa cobertura até o final do ano. A competência para realizar esse procedimento de licitação não é da Secretaria de Segurança, é da Secretaria de Administração, e a realidade da Secretaria de Segurança agora é a mesma da Secretaria de Justiça e de todas as outras secretarias”, ressaltou o secretário.
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