“Não é um casamento por interesse e sim, por afinidade”. Estas colocações partiram do deputado federal Marcelo Castro, durante entrevista nesta segunda-feira (22), quando ele defendia a aliança do partido presidido por ele, o MDB, com o governador Wellington Dias (PT).
Marcelo Castro voltou a dizer que faltaria argumentos plausíveis ao MDB governista para neste momento, recuar da decisão de permanecer com Wellington e trilhar o caminho da oposição, como defende o ex-ministro João Henrique Sousa que trabalha para se viabilizar como candidato ao Palácio de Karnak.
O deputado federal lembrou também que no início do diálogo com Wellington Dias, observou à toda bancada emedebista que a decisão de ingressar no Governo seria um caminho praticamente sem volta já que, em sua visão, uma nova mudança de posicionamento passaria para a sociedade um sentimento de oportunismo.
- Foto: Lucas Dias/GP1Marcelo Castro
“Continuo repetindo o que eu disse desde o início quando ingressamos no Governo que, entrar na base em 2017 para saírmos em 2018 poderia passar um sentimento de oportunismo. Por isso, alertei que esse seria um caminho praticamente sem volta. Nessa altura não temos argumentos para justificar uma eventual mudança. A aliança do MDB com o governador, não é um casamento por interesse e sim, por afinidade”, afirmou o presidente do MDB.
Marcelo se posicionou acerca da tese de candidatura própria defendida por João Henrique e ao ser questionado como precederia o partido considerando a derrota nas convenções de julho, dos parlamentares que querem seguir com o Palácio de Karnak, o deputado federal preferiu não considerar a possibilidade.
“Com todo respeito que tenho ao ministro João Henrique, mas eu não vejo movimento do MDB nesse sentido de termos candidato próprio. A defesa dele é legítima e ele tem todo direito de querer ser candidato, mas toda a bancada do partido quer seguir no Governo e entendo que isso será reafirmando na convenção”, disse Castro
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