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Picos - Piauí

Prefeito Padre Walmir será investigado pelo Ministério Público

O Ministério Público do Estado do Piauí vai abrir procedimento para investigar contrato realizado pelo prefeito, após denúncia do GP1.

O Ministério Público do Estado do Piauí vai abrir procedimento para investigar contrato de aluguel de um imóvel destinado ao funcionamento da Unidade Escolar Municipal Celeste Martins de Deus realizado pelo prefeito de Picos, Padre Walmir de Lima, sem licitação, após reportagem publicada no GP1.

Na manhã desta terça-feira (28), a promotora de Justiça Micheline Serejo afirmou ao GP1 que “será instaurada Notícia de Fato para averiguação de possível irregularidade”.


  • Foto: José Maria Barros/GP1Prefeito de Picos, Padre Walmir (PT)Prefeito de Picos, Padre Walmir (PT)

Segundo a reportagem do jornalista José Maria Barros, o valor mensal do aluguel é R$ 11.512,00, mas como o contrato é válido por doze mensais, o total fica em R$ 138.144,00. O contrato foi assinado no dia 6 de janeiro de 2017 entre o locador, médico Fabiano Neiva Eulálio e a Secretaria Municipal de Educação, que é comandada por Maria Rosilene Monteiro Luz.

Para cumprir o acordado o município utilizará como fonte de recursos FPM, IPVA, ICMS, arrecadação, outras receitas próprias, QSE e Fundef.

Apesar de o contrato ter sido assinado no dia 6 de janeiro deste ano, uma cópia do contrato somente foi publicada no Diário Oficial dos Municípios mais de dois meses depois, ou seja, em 2 de março. 

O imóvel fica situado no cruzamento das ruas João XXIII e Monsenhor Hipólito, em frente ao Estádio Municipal Helvídio Nunes de Barros. Além desse a Prefeitura de Picos, através da Secretaria Municipal de Educação, alugou outros seis imóveis sem licitação totalizando um gasto mensal de R$ 7.580,00. Incluindo o primeiro, a despesa sobe para R$ 19.392,00 por mês.

  • Foto: José Maria Barros/Gp1Imóvel alugado por padre Walmir sem licitaçãoImóvel alugado por padre Walmir sem licitação

Outro lado

Procurado pelo GP1 na noite desta terça-feira (28), o prefeito padre Walmir não foi localizado para comentar o caso. 

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