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Teresina - Piauí

Marcelo Castro acredita que PMDB participará do Governo no Piauí

Para o deputado “meu sentimento é de que esse entendimento será concretizado, que o PMDB vai fazer parte do governo Wellington Dias”.

O deputado federal e presidente estadual do PMDB, Marcelo Castro, participou na tarde desta segunda-feira do programa Agora, da TV Meio Norte e falou sobre o retorno do partido à base do Governo Wellington Dias.

“O projeto político-administrativo do PT, do Wellington Dias, de 2002 para cá, tem sido o mesmo projeto político-administrativo do PMDB. Nós estivemos juntos na campanha de 2002 votando no Wellington para governador e votando no Lula para presidente da República. Em 2006 o PMDB dividiu-se, mas os deputados, em sua grande maioria, ficaram com Wellington Dias no Piauí e com o Lula na reeleição nacional, em 2010 ficamos com Wilson Marins, que era o candidato de Wellington, com Wellington Dias para senador e com a Dilma para presidente da República, tendo Michel Temer, presidente do PMDB, como vice. Em 2014, nós ficamos com a Dilma, mas aqui no Estado tivemos candidatura própria que foi o Zé Filho. Então, de 2002 para 2017 só tivemos 2 anos, 2015 e 2016, que nós não estivemos juntos. Eu posso dizer aqui com absoluta segurança que essa reaproximação (não é aproximação, é uma reaproximação) do PMDB com governo Wellington Dias é um processo mais do que natural”, explicou.


 “O Wellington Dias fez esse convite ao PMDB e coube a mim reunir todo o partido, as expressões maiores. Não está definida nenhuma secretaria para o PMDB, aliás o governador Wellington ainda não disse claramente qual espaço o PMDB vai ocupar, eu só posso falar depois que o governador fizer a proposta que eu reunir o partido e o partido disser que aceita”, afirmou Castro.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Deputado Marcelo Castro Deputado Marcelo Castro

O deputado ainda disse mais: “Meu sentimento é de que esse entendimento será concretizado, que o PMDB vai fazer parte do governo Wellington Dias”.

Segundo Marcelo, o partido estará junto com o PT nas eleições do próximo ano: “Em 2018 estaremos no mesmo palanque, mesmo porque não teria nenhum sentido um partido que hoje não está no Governo, entrar no Governo, participar da administração, ocupar cargos de confiança e daqui um ano dizer: ‘não tô gostando, tô saindo’, acho que não ficaria legal nem para um lado nem pra outro”.

Questionado se o PMDB nacional pode interferir nessa aliança estadual, já que o partido deve lançar candidato à presidente ou apoiar alguém e o PT deve ter Lula ou outro candidato em 2018, Castro respondeu: “De maneira nenhuma, mesmo porque essa não é a tradição do PMDB, que tem sido ao longo da história absolutamente tolerante com as suas secções regionais. O PMDB sempre foi um partido muito grande, então o que é bom a nível nacional para o PMDB pode não ser bom para o PMDB do Acre, para o PMDB do Amazonas, para o PMDB de Roraima, 'aí' o Partido a nível nacional tem que compreender essas realidades. Por exemplo: para o PMDB estadual, às vezes a solução de uma cidade não seja a solução que a administração estadual gostaria, mas a realidade municipal é sempre mais forte do que a realidade estadual e a realidade estadual é sempre mais forte do que a nacional”, explicou.

Marcelo concluiu: “Se o PMDB tiver candidato próprio à presidência, evidente que todos nós do PMDB iremos votar no nosso candidato a presidente da República, mas votando no governador Wellington Dias aqui”.

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