Os investigadores responsáveis por realizar a reconstituição da ação que culminou com a morte da vereadora Marielle Franco (Psol) e do motorista Anderson Gomes, concluíram que apenas uma rajada de tiros foi disparada a partir de uma submetralhadora contra o carro das vítimas, no dia 14 de março. A reconstituição que durou 5 horas, ocorreu entre a noite de quinta-feira (10) e a madrugada de sexta (11). O laudo final deve ficar pronto em 30 dias.
Na reconstituição, equipes reproduziram os assassinos disparando contra o carro que estava a vereadora, Anderson e uma assessora da parlamentar (que escapou com vida). Armas e munições de verdade foram usadas na reprodução. Ao todo, quatro testemunhas foram chamadas para participar da simulação do crime.
- Foto: Facebook/Marielle FrancoVereadora Marielle Franco
Vários disparos foram realizados por policiais de diferentes armas, com intuito de que testemunhas reconhecessem o barulho da arma usada nos homicídios. A conclusão foi que os assassinos usaram uma submetralhadora MP5 - arma capaz de disparar 800 tiros por minuto, segundo a polícia.
Uma das testemunhas que participaram da simulação, foi a assessora parlamentar de Marielle que estava no veículo no momento do crime. Após o duplo assassinato, ela foi morar no exterior.
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