O Partido dos Trabalhadores (PT) de Teresina, após cinco horas de reunião na manhã deste sábado (18), aprovou uma resolução determinando a autonomia do diretório municipal para firmar alianças e decidir seu posicionamento nas eleições para prefeito da capital.
A resolução foi aprovada com 30 votos dos 53 delegados aptos a votarem. Para o vereador Dudu, que defende união com o PTB, o encaminhamento da reunião mostrou que o PT é um partido que consegue dialogar internamente. “O PT é um partido vibrante, que discute, que debate e tem propostas. As mulheres ao longo desses últimos dias se mobilizaram para discutir uma candidatura que as representassem, mas hoje aqui o PT aprovou um importante documento, onde estamos dando o ponto inicial de nossa estratégia, que é de discutir com os partidos aliados, os partidos que são contrários aos projetos do PSDB que encabeça há 25 anos o atraso em Teresina”, declarou.
Nada está fechado
Os nomes de Júnior do MP3 e Assunção Aguiar como pré-candidatos não foram retirados, no entanto, foi levantado durante a plenária o nome da senadora Regina Sousa, ideia defendida por Júnior. “Decidimos chamar os partidos para alianças, mas vamos defender que o PT seja cabeça de chapa. Vamos brigar para que a senadora Regina Sousa seja candidata, por acreditar que ela vai harmonizar mais o PT. Caso ela aceite, eu e Assunção retiramos nossos nomes. Não existe essa história de que saímos com algo fechado hoje, vamos continuar conversando e as duas candidaturas continuam”, afirmou.
A reunião
O início do encontro do PT iniciou com muita discussão por volta das 9h30 porque um grupo de mulheres petistas queria diminuir o tempo destinado ao credenciamento para até 11h, o que não foi aceito pela executiva. No momento não havia o quórum mínimo de 23 delegados e para elas, havia sido estendido o tempo do credenciamento para que pudessem chegar todos os envolvidos na votação. O que foi negado pela executiva, que afirmou que tudo estava baseado no regimento interno. Por volta das às 10h40 foi registrado quórum suficiente para iniciar as discussões.
O deputado João de Deus disse ser natural haver divergências no partido mais que é preciso chegar a um entendimento. “O PT precisa chegar a um entendimento, o PT sempre foi assim, se não tiver confusão, acirramento e embate não é o PT. Isso já era esperado. Temos que respeitar uns aos outros, estabelecer os limites e no final ter um saldo positivo. Após 30 anos de existência do PT, é preciso fazer uma retrospectiva, pois a responsabilidade que a gente tem é muito grande. Temos que tirar uma lição disso tudo e buscar um entendimento para pensar no melhor para o PT, pois temos sido alvo de pancadas”, disse o parlamentar que negou que estava sendo imposta a aliança. “Isso não existe. O que não pode é uma minoria querer impor em cima de uma maioria. É preciso deixar os membros do partido se posicionarem, defenderem a sua tese, democracia é isso, mas depois permanece a decisão da maioria”, afirmou.
*Com informações dos repórteres André dos Santos e Thais Guimarães
magem: Lucas Dias/GP1Encontro do Diretório Municipal do PT em Teresina
O encaminhamento foi de intensificar os debates e diálogos com partidos dispostos a construírem aliança de oposição ao prefeito Firmino Filho (PSDB), apesar de não ter sido descartada a possibilidade de candidatura própria.A resolução foi aprovada com 30 votos dos 53 delegados aptos a votarem. Para o vereador Dudu, que defende união com o PTB, o encaminhamento da reunião mostrou que o PT é um partido que consegue dialogar internamente. “O PT é um partido vibrante, que discute, que debate e tem propostas. As mulheres ao longo desses últimos dias se mobilizaram para discutir uma candidatura que as representassem, mas hoje aqui o PT aprovou um importante documento, onde estamos dando o ponto inicial de nossa estratégia, que é de discutir com os partidos aliados, os partidos que são contrários aos projetos do PSDB que encabeça há 25 anos o atraso em Teresina”, declarou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Dudu
Nada está fechado
Os nomes de Júnior do MP3 e Assunção Aguiar como pré-candidatos não foram retirados, no entanto, foi levantado durante a plenária o nome da senadora Regina Sousa, ideia defendida por Júnior. “Decidimos chamar os partidos para alianças, mas vamos defender que o PT seja cabeça de chapa. Vamos brigar para que a senadora Regina Sousa seja candidata, por acreditar que ela vai harmonizar mais o PT. Caso ela aceite, eu e Assunção retiramos nossos nomes. Não existe essa história de que saímos com algo fechado hoje, vamos continuar conversando e as duas candidaturas continuam”, afirmou.
Imagem: Lucas Dias/GP1Júnior do MP3 discursa
A reunião
O início do encontro do PT iniciou com muita discussão por volta das 9h30 porque um grupo de mulheres petistas queria diminuir o tempo destinado ao credenciamento para até 11h, o que não foi aceito pela executiva. No momento não havia o quórum mínimo de 23 delegados e para elas, havia sido estendido o tempo do credenciamento para que pudessem chegar todos os envolvidos na votação. O que foi negado pela executiva, que afirmou que tudo estava baseado no regimento interno. Por volta das às 10h40 foi registrado quórum suficiente para iniciar as discussões.
Imagem: Lucas Dias/GP1Mulheres são contra apoio ao jornalista Amadeu Campos
Participante do Coletivo das Mulheres Petistas, Ana Lúcia Gonçalves, afirmou que tudo estava sendo encaminhado para que fosse aprovada a aliança com Amadeu Campos, nome que é rejeitado por elas. “A forma como está sendo encaminhada a discussão favorece uma proposta contrária à das mulheres, estamos aqui para discutir, mas de forma justa uma candidatura que nos represente”, disse. Imagem: Lucas Dias/GP1Ana Lúcia, do Colegiado de Mulheres do PT
O pré-candidato Zé da Cruz manifestou apoio às críticas realizadas pelo grupo de mulheres petistas, que recentemente afirmaram que se fosse firmada a aliança com o PTB iriam retirar seus nomes da lista de pré-candidaturas. “Acho que a proposta do Diretório Municipal é que se faça a aliança com o Amadeu, mas as mulheres tem razão. Estou favorável ao que elas estão fazendo, e mais do certo que é melhor rejeitar essa vice”, destacou.Imagem: Lucas Dias/GP1Zé da Cruz
O deputado João de Deus disse ser natural haver divergências no partido mais que é preciso chegar a um entendimento. “O PT precisa chegar a um entendimento, o PT sempre foi assim, se não tiver confusão, acirramento e embate não é o PT. Isso já era esperado. Temos que respeitar uns aos outros, estabelecer os limites e no final ter um saldo positivo. Após 30 anos de existência do PT, é preciso fazer uma retrospectiva, pois a responsabilidade que a gente tem é muito grande. Temos que tirar uma lição disso tudo e buscar um entendimento para pensar no melhor para o PT, pois temos sido alvo de pancadas”, disse o parlamentar que negou que estava sendo imposta a aliança. “Isso não existe. O que não pode é uma minoria querer impor em cima de uma maioria. É preciso deixar os membros do partido se posicionarem, defenderem a sua tese, democracia é isso, mas depois permanece a decisão da maioria”, afirmou.
Imagem: Lucas Dias/GP1João de Deus
O vereador Gilberto Paixão, é um dos delegados, e se manifestou favorável à aliança. “Alguns são contra a aliança, mas é a minoria. Acreditamos que não teremos dificuldade de aprovar essa aliança. Se estamos defendendo com o PTB, temos que aceitar o nome que eles colocarem e não tenho nada contra o nome do jornalista Amadeu Campos. O partido tem essas polêmicas, mas depois tem o entendimento”, declarou.Imagem: Lucas Dias/GP1Gilberto Paixão
Imagem: Lucas Dias/GP1Encontro do PT acontece no SInttel
Imagem: Lucas Dias/GP1Regina Sousa
Imagem: Lucas Dias/GP1Marcelino Fonteles
Imagem: Lucas Dias/GP1Militantes do PT discutem eleições em Teresina
Imagem: Lucas Dias/GP1Varal de calcinhas foi feita em forma de protesto
Imagem: Lucas Dias/GP1Militantes do PT levam cartazes para protestar
*Com informações dos repórteres André dos Santos e Thais Guimarães
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