Relatório da Operação 'Cui Bono?', que mira desvios na Caixa, dedica um capítulo somente para a suposta compra do silêncio de Cunha e do delator Lúcio Funaro pelo presidente Michel Temer.
Relatório da Operação 'Cui Bono?', que mira desvios na Caixa, dedica um capítulo somente para a suposta compra do silêncio de Cunha e do delator Lúcio Funaro pelo presidente Michel Temer.
Ao concluir a investigação, a PF indiciou 16 pessoas pelos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução de Justiça.
A investigação realizada pela Polícia Federal tinha como objetivo apurar se membros do PMDB da Câmara formaram uma organização criminosa para desviar recursos de órgãos públicos.
"(...) é proibido ao parlamentar mentir, e foi exatamente o que a senadora fez, ela foi para a tribuna e inventou uma história ligada a um preconceito que está na cabeça dela”, disparou.
O ex-deputado federal Eduardo Cunha é acusado pelo Ministério Público Federal pelo crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na compra de navios-sonda para a Petrobras.
O ex-deputado já elaborou mais de cem anexos para colaborar com a Justiça; Cada anexo é uma espécie de arco factual diferente apresentado pelo colaborador.
A operação investiga esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal; Geddel foi vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013, período investigado pela Cui Bono.
O deputado criticou diretamente os parlamentares Eduardo Cunha (PMDB), ex-presidente da Câmara Federal e Renan Calheiros, ex-presidente do Congresso Federal, ambos investigados pela Lava Jato
As constatações são baseadas na conversa gravada entre Michel Temer e Joesley, num encontro não oficial ocorrido na noite do dia 7 de março, no Palácio do Jaburu.
O resultado da análise deve ser encaminhada ainda hoje ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato na Corte.
Os dois estão presos por mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal do Rio Grande do Norte, dentro da Operação Manus, deflagrada no dia 6 de junho.
A representação foi feita à Justiça após a entrevista de Joesley concedida à revista Época, na qual ele acusa o presidente de ser “chefe de organização criminosa”.
Para o MPF, é necessário manter da prisão preventiva dos dois ex-parlamentares para evitar a continuidade de práticas ilícitas e assegurar a efetividade da aplicação das leis penais.
Segundo o advogado, Rodrigo Rios, ao todo, foram feitas 47 perguntas ao deputado cassado e ele respondeu as que eram relacionadas ao conteúdo da delação da JBS.
A sigla é uma das principais aliadas do governo, mas integrantes do PSDB passaram a defender o desembarque após denúncias da delação premiada da JBS envolverem o nome do presidente.