Valor é 2,4% maior que o deste ano e foi aprovado nesta terça-feira pela agência; diretor-geral da Aneel reiterou a necessidade de revisão dos subsídios embutidos na conta de luz.
De acordo com a Aneel, a mudança se deu pelo déficit hídrico ocorrido no ano de 2018, fazendo com que um reposicionamento dos parâmetros fosse necessário.
As duas variáveis que definem o sistema de bandeiras tarifárias são o preço da energia no mercado de curto prazo (PLD) e o nível dos reservatórios das hidrelétricas.
Em nota, a agência ressalta que a estação chuvosa está propiciando elevação da produção de energia pelas usinas hidrelétricas e do nível dos reservatórios.
Para os consumidores de baixa tensão, ou seja, residências e pequenos comércios, a alta será de 12,40%. Já para os consumidores de alta tensão do Piauí, o reajuste será de 13,61%.
De janeiro a abril, vigorou a bandeira verde, que não tem custo adicional. Em maio, foi adotada a bandeira amarela, que adicionava R$ 1,00 a cada 100 kWh consumidos.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, disse que uma redução de 8,5% na tarifa da Cepisa será aplicada 45 dias após a assinatura do contrato com a Equatorial.
O levantamento levou em consideração as seis distribuidoras que serão privatizadas. Delas, apenas Amazonas Distribuidora de Energia atendeu aos índices de qualidade.
No primeiro patamar da bandeira vermelha, o adicional é de R$ 3,00 a cada 100 kWh. E, no segundo patamar da bandeira vermelha, a cobrança é de R$ 5,00 a cada 100 kWh.
Segundo a Aneel, essa mudança significa que as contas de energia vão ter uma cobrança extra, que será R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora (Kwh) de energia consumidos.
Os aumentos, segundo a Abrace, estão no custo que se tem para a produção de energia, tendo em vista que termelétricas estão sendo usadas com mais intensidade.
Segundo Antônio Pereira, a carta contém irregularidades no processo de distribuidoras de energia, incluindo a Eletrobras Distribuição Piauí, e o pedido de anulação do processo.