Davi Fernandes
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira (28) que a bandeira tarifária que será utilizada como referência no mês de julho será a amarela. Com a medida, as cobranças vão ter acréscimos de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.
O adicional retorna às contas após a Aneel ter definido bandeira verde para o mês de junho, situação em que não é cobrado acréscimo nas contas. No comunicado, a Aneel explicou a bandeira amarela pelo fato de julho ser um mês de seca nas principais bacias hidrográficas do país.
“A previsão hidrológica para o mês sinaliza vazões abaixo da média histórica e tendência de redução dos níveis dos principais reservatórios. Esse cenário requer o aumento da geração termelétrica, o que influenciou o aumento do preço da energia (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF) em patamares condizentes com o da Bandeira Amarela”, justificou a agência.
- Foto: Divulgação
Energia elétrica
O funcionamento das bandeiras tarifárias possui três cores, a verde, a amarela e a vermelha (nos patamares 1 e 2), que indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração.
O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta o risco hidrológico e o preço da energia. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados para as distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.
Em maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. Com os valores, o acionamento da bandeira amarela ocasiona no acréscimo cobrado na conta de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2, passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
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