Uma equipe da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) chega em Brumadinho (MG) neste sábado para acompanhar de perto o trabalho de contenção de rejeitos da barragem do Córrego do Feijão, da mineradora Vale, que se rompeu nesta sexta-feira, 25. A principal preocupação da autarquia é com os impactos do desastre na operação da hidrelétrica Retiro Baixo, localizada no rio Paraopeba.
A usina deverá reter rejeitos oriundos da barragem. A empresa responsável pela hidrelétrica, a Retiro Baixo Energética, uma sociedade de propósito específico (SPE) formada por Furnas (49%), Cemig (49,9%) e Orteng (1,1%), informou já ter tomado as primeiras providências para conter a lama, com a interrupção da operação da usina, a realização de testes de vertedouro e fechamento das tomadas de água para preservar os equipamentos. Declarou, também, que está em contato com as autoridades competentes para avaliar os reflexos causados pelo deslocamento da lama e tomar novas providências.
A hidrelétrica, localizada na região dos municípios mineiros de Pompéu e Curvelo, tem potência outorgada de 82 MW e possui um reservatório tem volume de 240 hectômetros cúbicos.
A Aneel informou que fiscalizou a barragem de Retiro Baixo no ano passado e atestou condições de segurança adequadas.
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