As autoridades dos Estados Unidos confirmaram a morte de pelo menos 106 pessoas em decorrência dos incêndios florestais de Maui, ilha do Havaí. Segundo especialistas da Associação Nacional de Proteção contra Incêndios, esse é o pior desastre em mais de 100 anos no país.
Apenas cinco dos mortos foram identificados, dois deles tiveram os nomes divulgados pelas autoridades: Robert Dyckman, de 74 anos, e Buddy Jantoc, de 79 anos. Eles moravam na região de Lahaina, cidade havaiana destruída pelas chamas.
O governador do Havaí, Josh Green, disse em entrevista à CNN que “Ao longo das próximas semanas, poderemos confirmar quem faleceu. Mas vai ser muito difícil”. Ele completou que algumas das mortes ocorreram em uma rodovia à beira-mar.
“Muita gente teve que correr e deixar tudo o que tinha para trás. Eles não têm seus telefones, que foram incinerados”, disse o governador sobre a dificuldade em que os familiares estão tendo para encontrar os seus desaparecidos. Green já havia dito na segunda-feira (14), que o número de mortos pode aumentar, pois cerca de 1.300 pessoas continuam desparecidas.
Uma unidade de necrotério móvel foi levada ao Havaí para ajudar na identificação dos corpos. Ela é composta de mesas de exame, unidades de raios-x e outros equipamentos laboratoriais. A Polícia e outras autoridades de emergência continuam fazendo buscas para encontrar mais vítimas. O Chefe da polícia de Maui, John Pelletier, afirmou que até o fim da semana 90% do território da ilha deve ser percorrido. Atualmente, cerca de 20 cães e mais de 185 pessoas trabalhando nas buscas.
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