O Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Maranhão expulsou o soldado Adonias Sadda Sousa, acusado de ter assassinado o médico Bruno Calaça a tiros em uma boate no município de Imperatriz, a 626 km de São Luís, no último dia 26 de julho de 2021. A decisão foi dada no dia 23 de novembro.
Conforme boletim geral nº 218, de 23 de novembro de 2021, o soldado Adonias Sadda Sousa assumiu “conduta que afetou a honra pessoal, o decoro da classe e pundonor militar e ainda por contrariar o art. 40, incisos I, III, IV, XI, XII, XV e XVIII, da Lei n.6.513/1995".
Adonias Sadda é alvo de um processo em que é apontado como responsável por atropelar uma criança de 4 anos de idade, também no município de Imperatriz, no ano de 2015.
O soldado estava preso no Comando Geral da Polícia Militar, em São Luís, e com a decisão deverá ser custodiado em unidade prisional comum.
Câmera flagrou assassinato do médico
Imagens de uma câmera de segurança flagraram o momento em que o médico Bruno Calaça Barbosa, de 24 anos, foi assassinado em uma casa de eventos localizada na cidade de Imperatriz, região Sul do Maranhão.
O caso ocorreu na madrugada do dia 26 de julho.
De acordo com as imagens é possível ver o momento em que dois homens se aproximam da vítima, que está acompanhado de uma mulher. Os suspeitos saem do canto esquerdo do vídeo, se dirigem até o lado direito e um deles, de camisa branca, aborda a vítima e em seguida tem-se início a uma discussão.
Rapidamente, o policial militar, que está com uma camisa cinza, saca sua arma de fogo e dá um tiro no peito do médico, à queima roupa.
Bruno Calaça Barbosa foi surpreendido e sequer teve chances de defesa. Sem entender o que aconteceu, a vítima ainda ficou cerca de 5 segundos em pé, mas caiu sem vida.
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