A candidata a vereadora de Teresina, Fabíola Lemos (PT), afirmou em entrevista ao GP1 nesta sexta-feira (27) que acredita que a capital tem hoje nomes que flertam com o fascismo e com a extrema direita como candidatos à Câmara Municipal.
“Não existe um discurso apolítico. A gente vê uma hipocrisia enorme. Esse pessoal é perigoso. A gente precisa de alguém na Câmara para fazer o enfrentamento com qualquer fascista que possa se eleger esse ano. Precisamos frear esse movimento. São muitos nomes que surgiram esse ano com discurso de ódio, de autoritarismo, travestidos de ‘apolíticos’ e cheios de interesses de grupos por trás”, afirmou Fabíola Lemos.
A candidatada é professora de Sociologia e tem raízes nos movimentos sociais. Ela defende bandeiras ligadas à pauta da mulher, dos LGBTQIA+, da regularização fundiária e da educação.
“Eu fico muito preocupada. Precisamos ter alguém na Câmara capaz de fazer o contraponto democrático com esse grupo que pode ser eleito. São pessoas que fazem da difamação e de destruir reputações um trampolim para estar na política. São pessoas intolerantes, preconceituosas, filhas do bolsonarismo. Esse povo joga sujo de verdade, falam em nome de Deus, se utilizam da moral e dos bons costumes para tentar entrar na política e implementar uma agenda de retrocessos”, defendeu a candidata a vereadora de Teresina.
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