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Economia e Negócios

Produção industrial no Brasil cai 1,3% em março, aponta IBGE

Na comparação com o mesmo mês do ano passado retração foi de 6,10%.

A produção industrial caiu 1,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, divulgou nesta sexta-feira, 3, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O queda na produção veio igual à estimativa mais pessimista dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. O intervalo ia de -1,30% a +0,10%, o que resultou em uma mediana de -0,80%.


Em relação a fevereiro de 2018, a produção caiu 6,10%. O recuo também veio igual à projeção mais pessimista entre os economistas consultados pelo Projeções Broadcast. Nessa comparação, sem ajuste, o intervalo das estimativas ia de -6,10% a -1,00%, com mediana de recuo de 5,0%.

No acumulado do ano de 2019, que equivale à variação do primeiro trimestre ante igual período de 2018, a indústria teve queda de 2,2%. Essa é a maior queda nessa base de comparação desde o quarto trimestre de 2016, quando a produção industrial encolheu 3,1% ante o quarto trimestre de 2015. Já em 12 meses, a produção da indústria recuou 0,1%.

Houve recuo na produção de três das quatro grandes categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados pelo IBGE. A principal influência negativa no resultado da indústria foi em produtos alimentícios, que teve queda de 4,9%, eliminando parte da expansão de 13,8% acumulada de novembro de 2018 a fevereiro deste ano.

Também tiveram resultado negativo veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), indústrias extrativas (-1,7%) e outros produtos químicos (-3,3%).

Entre os nove ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior relevância foi o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que avançou 4,6%.

Entre as grandes categorias econômicas, recuaram bens intermediários (-1,5%), bens de consumo duráveis (-1,3%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-1,1%). O primeiro segmento teve o terceiro mês seguido de queda na produção, acumulando perda de 2,7%. O setor produtor de bens de capital teve o segundo mês consecutivo de avanço, com alta de 0,4%, em março.

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