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Economia e Negócios

Taxa de desocupação no Piauí caiu 1,9% em um ano, diz IBGE

Apesar da melhora na desocupação, o Piauí continua com a nona maior taxa de desocupação do Brasil.

A taxa de desocupação no Piauí caiu para 8,0% no terceiro trimestre de 2024, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE. Essa redução, em comparação aos 9,9% registrados no mesmo período de 2023, representa uma queda de 1,9 ponto percentual e um recuo no número de desocupados de 142 mil para 115 mil pessoas, ou seja, 27 mil pessoas a menos em um ano. Apesar da melhora, o estado continua com a nona maior taxa de desocupação do Brasil.

No contexto nacional, a taxa de desocupação no Brasil também registrou queda, passando de 7,7% no terceiro trimestre de 2023 para 6,4% no mesmo período de 2024. Reduções foram observadas em 24 unidades da federação, enquanto Maranhão e Acre apresentaram aumento, e o Distrito Federal manteve estabilidade. As maiores taxas de desocupação do país foram registradas em Pernambuco (10,5%), Bahia (9,7%) e Rio Grande do Norte (8,8%), enquanto as menores foram observadas em Rondônia (2,1%), Mato Grosso (2,3%) e Santa Catarina (2,8%).


O número de pessoas ocupadas no mercado de trabalho piauiense cresceu, passando de 1,29 milhão no terceiro trimestre de 2023 para 1,32 milhão no mesmo período de 2024, um aumento de 2,2%, equivalente a 29 mil pessoas a mais com ocupação. Além disso, o rendimento médio mensal dos trabalhadores do estado teve um incremento de 2,4%, subindo de R$ 2.313 para R$ 2.368. A massa de rendimento mensal paga às pessoas ocupadas registrou crescimento significativo de 8,2%, passando de R$ 2,88 bilhões para R$ 3,06 bilhões.

A informalidade no mercado de trabalho do Piauí também registrou uma leve redução. No terceiro trimestre de 2024, a taxa de informalidade foi de 54,5%, contra 55,0% no mesmo período de 2023. Essa taxa inclui empregados do setor privado e domésticos sem carteira assinada, empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, além de trabalhadores familiares auxiliares.

Apesar da queda no desemprego e dos avanços registrados, a informalidade permanece como um desafio no estado, com mais da metade da população ocupada em condições informais. Os números apresentados refletem mudanças no cenário econômico e no mercado de trabalho do Piauí ao longo do último ano.

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