A taxa de desalento no Piauí registrou queda no terceiro trimestre de 2024, atingindo 8,3%, após contabilizar 10,5% no mesmo período de 2023. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE. O número de pessoas desalentadas caiu de 170 mil para 131 mil no estado, uma redução de 39 mil pessoas e 2,2 pontos percentuais em um ano.
Apesar da melhora, o Piauí segue entre os estados com as maiores taxas de desalento do Brasil, atrás apenas de Alagoas (9,7%) e Maranhão (9,5%), enquanto Santa Catarina lidera com a menor taxa, de apenas 0,3%. No cenário nacional, a taxa de desalento caiu de 3,1% para 2,7% no mesmo período.
O desalento é caracterizado por indivíduos que, apesar de disponíveis para trabalhar, desistiram de buscar uma ocupação por motivos como falta de experiência, idade inadequada ou ausência de oportunidades na localidade. Essa condição os exclui da força de trabalho.
A informalidade no mercado de trabalho piauiense também apresentou uma ligeira redução no mesmo período. No terceiro trimestre de 2024, 54,5% dos trabalhadores estavam em condições informais, contra 55% no ano anterior.
Esse índice inclui empregados do setor privado e domésticos sem carteira assinada, além de empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, e trabalhadores familiares auxiliares. Mesmo com a pequena redução, a taxa de informalidade no Piauí continua acima da média nacional.
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