O ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), afirmou ao G1, que o órgão está numa “posição incômoda” por ter que responder consultas feitas pela equipe econômica do presidente em exercício Michel Temer sobre as liberações das contas não previstas no Orçamento.
Para Bruno, não é papel do TCU “dar conforto prévio” ao governo federal. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, enviou consultas ao tribunal para saber se o governo pode abrir créditos extraordinários por meio de medidas provisórias, sem que possa haver algum tipo de irregularidade nessas operações.
Esse cuidado da equipe econômica se deve após o TCU apontar a abertura de MP como um dos indícios de irregularidades nas contas do governo em 2015, no governo da presidente afastada Dilma Rousseff.
“Ter colocado entre os 23 pontos de questionamento à presidente referente às contas do ano passado a liberação de crédito extraordinário por MP, nos colocou na posição incômoda de sermos confrontados, semana após semana, com essa realidade [consultas do governo]", afirmou o ministro.
Imagem: Pedro França/Agência SenadoMinistro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas
Para Bruno, não é papel do TCU “dar conforto prévio” ao governo federal. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, enviou consultas ao tribunal para saber se o governo pode abrir créditos extraordinários por meio de medidas provisórias, sem que possa haver algum tipo de irregularidade nessas operações.
Esse cuidado da equipe econômica se deve após o TCU apontar a abertura de MP como um dos indícios de irregularidades nas contas do governo em 2015, no governo da presidente afastada Dilma Rousseff.
“Ter colocado entre os 23 pontos de questionamento à presidente referente às contas do ano passado a liberação de crédito extraordinário por MP, nos colocou na posição incômoda de sermos confrontados, semana após semana, com essa realidade [consultas do governo]", afirmou o ministro.
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