Nesta quarta-feira (18), o dólar fechou em alta, chegando a R$ 6,2672, batendo mais um recorde de cotação durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo especialistas, aumento se deve as reações do mercado com o pacote fiscal do Governo Federal no Congresso Nacional e por falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
O responsável pela economia no governo de Lula declarou que acredita que pode estar ocorrendo um ataque especulativo sobre o dólar, afirmando que ele ainda irá se acomodar. De acordo com Haddad, o câmbio flutua devido a pendências e clima de incertezas.
"Até aqui, nas conversas com as grandes instituições, as previsões são melhores do que aquelas que os especuladores estão fazendo. Mas, enfim, o câmbio flutua, o Banco Central tem feito intervenção, o Tesouro hoje passou a atuar também na recompra de títulos”, explicou Fernando Haddad.
Corte de juros nos EUA
No final da tarde, a Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, anunciou uma segunda redução consecutiva do corte em 0,25 ponto percentual na taxa de juros, que ficou entre 4,35% e 4,5%, resultando também no disparo do dólar no Brasil.
O presidente da Fed, Jerome Powell, informou em entrevista coletiva que esse corte nos juros dos EUA foi uma decisão correta, apesar de difícil. Powell afirmou ainda que a economia dos Estados Unidos está forte e que a inflação faz um progresso expressivo em direção à meta.
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