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Ciência e Tecnologia

Estados brasileiros manifestam interesse em aplicativo do Piauí

“A Secretaria de Segurança do Acre, o Mato Grosso do Sul manifestou e com o Maranhão nós já estamos é fechando o Termo de Cooperação Técnica", disse a delegada Eugênia Villa.

O aplicativo móvel Salve Maria, desenvolvido pelo Governo do Piauí para o combate ao crime de violência praticado contra a mulher, completou um ano desde o lançamento em março de 2017. Durante o último mês de fevereiro recebeu 59 denúncias. Os dados são da equipe técnica da Agência de Tecnologia da Informação (ATI), que desenvolveu a solução tecnológica em parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP).

Em janeiro, 64 denúncias de violência praticada contra a mulher piauiense foram recebidas através da ferramenta. Somados os dois meses, tem-se 123 denúncias neste primeiro bimestre, aponta o monitoramento realizado por técnicos da ATI.


Outros estados da federação brasileira começam a manifestar interesse em replicar esta tecnologia genuinamente piauiense. “A Secretaria de Segurança do Acre, o Mato Grosso do Sul manifestou e com o Maranhão nós já estamos é fechando o Termo de Cooperação Técnica. Então a Polícia Federal da Inglaterra já recomendou que o nosso aplicativo Salve Maria torne-se uma política nacional a ser copiada para todos os estados da federação”, conta a diretora de Gestão Interna da Secretaria de Segurança Pública do Estado, delegada Eugênia Villa.

Villa esteve recentemente em Londres, onde pôde conhecer práticas utilizadas pela polícia britânica e apresentar o Salve Maria, que chegou a ser destaque no site internacional BBC.

Saiba Como Usar

O gerente de Infraestrutura da ATI, Weslley Sousa, explica que o serviço pode ser usado em duas modalidades. “O aplicativo conta com dois botões, um deles recebe denúncia onde pode ser informado o nome da vítima, do agressor, endereço, foto, vídeo e áudio. O segundo é o botão do pânico, que ao ser apertado envia um alerta para a Central de Polícia, lá uma viatura é designada para atender ao chamado”, conta. O técnico ressalta que as denúncias são feitas de maneira sigilosa e segura.

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